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Acesso Livre

‘Não basta só votar em mulheres’, defende a professora Marlise Matos, 95 anos depois do voto feminino

Nesta segunda-feira, 10 de novembro de 2025, a professora do Departamento de Ciência Política da UFMG e coordenadora do Núcleo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade (Nepem UFMG), Marlise Matos, conversou com a jornalista e apresentadora Alessandra Dantas, no programa Acesso Livre.

O voto feminino foi instituído há 93 anos no Brasil, mas se a gente olhar para toda movimentação pela conquista deste direito, podemos considerar que há 95 anos o Brasil dava um passo histórico. O direito ao voto feminino se consolidou depois de uma intensa campanha liderada por feministas brasileiras em 1930, resultando na criação de um projeto de lei aprovado pelo Senado. Mas somente dois anos depois, em fevereiro de 1932, Getúlio Vargas assinou o tão esperado direito de voto por meio do Código Eleitoral Provisório. Só podiam votar mulheres casadas com autorização do marido, ou solteiras e viúvas com renda própria. A professora Marlise Matos ressaltou que muitos argumentos usados para desqualificar o voto feminino no passado continuam sendo repetidos no presente e que já não basta votar em mulheres, mas é preciso observar quem são as mulheres que tem histórico de luta pelos direitos das mulheres.

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