Cientistas Negras #2: pesquisadora Rayane Silva, do ICEX/UFMG
As mulheres estão subrepresentadas em muitas áreas da ciência - particularmente nas exatas, tecnologias e engenharias. Esse fenômeno se acentua em graus mais avançados da carreira de acordo com a Academia Brasileira de Ciência (ABC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). À medida que avançam, as mulheres são “tesouradas” e, após o doutorado, praticamente desaparecem do sistema. Esse “efeito tesoura” é um fenômeno global que pode ser explicado por alguns fatores, como a falta de apoio claro à permanência das mulheres nas carreiras científicas e o estereótipo de que as ciências exatas são campos masculinos.
Na contramão deste fenômeno, está a pós-doutoranda em Química da Universidade Federal de Minas Gerais, Rayane Silva. No pós-doutorado, ela tem atuado em uma área nova para desenvolver dispositivos que podem funcionar como baterias, por exemplo, para o carro elétrico. A vencedora do Prêmio Jovem Pesquisador em 2023, pesquisa nanomateriais de carbono com foco em tecnologias para tratamento de água, descarbonização e sustentabilidade. Conheça mais sobre a trajetória da pesquisadora Rayane Silva no segundo episódio da série “Cientistas Negras” produzido pela TV UFMG.