Este projeto recebeu apoio do Deputado Rogério Correia, através da Emenda Individual nº 40640014 na LOA 2020
A cidade é um corpo extenso (não só a capital, mas também a região metropolitana) por onde circulamos e nos apropriamos criativamente de seus espaços. Essa cidade expandida forma uma rede cultural, de trânsitos e encontros, que tem, hoje, na Praça da Estação, um polo de convergência no qual ela se vê plural e diversa, plena de possibilidades criativas. O principal protagonista dessa cena é a juventude, que elegeu o Baixo Centro de Belo Horizonte como um de seus espaços comuns e está ativa nos vários programas e projetos artísticos e culturais realizados ali.

Sarau de Quebrada durante o 14º Festival de Verão da UFMG – Foto de Júlia Duarte
A Universidade reconhece a importância desse movimento e busca se integrar ainda mais a ele, por meio de sua presença física no território, com o Centro Cultural UFMG, e como parceira dos projetos desenvolvidos na região. Para isso, buscamos as visualidades, as sonoridades, as corporeidades e as poéticas em circulação nesse território, traduzidas nesta proposta a ser desenvolvida por diversos núcleos de pesquisa e laboratórios da UFMG em parceria com coletivos e grupos atuantes nas diversas instituições culturais da Praça da Estação. Entre os projetos institucionais, há consolidada parceria com o Centro de Referência da Juventude e a Escola Livre de Artes.
Desdobramento de ações iniciadas com grande sucesso no Festival de Verão da UFMG, este projeto desenvolve atividades inteiramente gratuitas, direcionadas para a juventude que atua culturalmente na Zona Cultural da Praça da Estação, entre espetáculos, oficinas, rodas de conversa, aulas abertas, exposições e residências. Diversas expressões e linguagens artísticas serão contempladas, como a poesia falada do slam, as danças urbanas, as artes visuais, o teatro, entre outras.