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13º Festival de Verão UFMG oferece programação gratuita de eventos culturais


O 13º Festival de Verão UFMG, que acontece entre os dias 11 e 14 de fevereiro, oferece uma gama de atividades gratuitas ao público, incluindo apresentações teatrais, bloco de Carnaval e até banquete de recepção.

Logo na abertura, no dia 11, o Centro Cultural UFMG (Avenida Santos Dumont, 174, Centro) apresenta, a partir das 19h, a obra “Suíte Capoeira”. O show-concerto levará ao palco não só berimbaus das Rodas de Capoeira (Patrimônio Imaterial da Humanidade), mas também capoeiristas em diálogo aberto com instrumentos orquestrais. O espetáculo começou a ser composto por Rafael Calaça em 2012 e, desde então, passa por um processo intenso de experimentações entre o erudito e o popular. Após a apresentação, Márcio de Azansú irá preparar um banquete inspirado em tradições africanas, à base de canjica e camarão, enquanto interage com o público no pátio interno do edifício.

Como é tradição do Festival de Verão UFMG, a sintonia com o Carnaval antecipa o gostinho da folia que vem aí. No dia 14, a banda Tutu com Tacacá! e o Bloco da Fofoca convidam para uma mistura enérgica do carimbó paraense com os batuques carnavalescos da capital mineira. A festa acontece no Conservatório UFMG (Avenida Afonso Pena, 1.534, Centro), às 19h, com classificação livre e entrada franca. É só chegar.
 
Também com entrada gratuita ao público, o Festival de Verão UFMG apresenta um ciclo de debates com três importantes discussões: a experiência de refugiados fora de seus países, populações de rua e ocupações urbanas e as vivências trans dentro da universidade. Todos os debates acontecem no Conservatório UFMG e entrada é gratuita, mas sujeita à lotação do miniauditório do espaço.
 
TEATRO
 
Entre as apresentações artísticas, haverá uma maratona de peças curtas, encenadas no Centro Cultural UFMG. No dia 12 de fevereiro, a partir de 19h30, José Alberto apresenta o solo “Para Rocío Jurado”.  O ator, que tem 39 anos de carreira, apresenta um cruzamento de suas memória afetivas com a cena LGBT da capital mineira, desde a década de 1960 até os dias atuais. O público estará diante do primeiro registro da história de um dos principais ícones da cultura transformista de Belo Horizonte.
 
Na sequência, a partir das 20h, o Grupo de Teatro Mulheres de Luta retrata a realidade da violência patriarcal e a tomada de consciência do ser mulher no espetáculo “Todas as Vozes, Todas Elas”. Formado por mulheres da Ocupação Maria Carolina de Jesus, situada na avenida Afonso Pena, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, o grupo apresenta uma montagem coletiva que ascende a mulher ao seu lugar de protagonismo histórico-social.
 
EXPOSIÇÃO
 
Durante todo o festival, a fachada digital do Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários) vai propiciar um espetáculo à parte e, claro, gratuito. De segunda a domingo, entre 9h e 23h, a exposição “O Canto dos Saberes Tradicionais”, com curadoria de Pedro Aspahan, irá projetar um universo rico de vozes, cores e imagens que refletem a sabedoria de mestras e mestres afrodescendentes, indígenas, quilombolas, de terreiros e da terra.
 
Confira a programação completa no site do Festival.
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