Atividades do 53º Festival de Inverno UFMG tiveram mais de 14 mil visualizações
Neste ano, o Festival de Inverno UFMG teve de ser realizado novamente em formato virtual, em razão da pandemia de covid-19 no Brasil e da lentidão do processo de vacinação da população. Nesse formato, e com nove dias de atividades, o evento alcançou cerca de seis mil espectadores únicos, público que gerou mais de 14 mil visualizações no canal da Diretoria de Ação Cultural da UFMG no YouTube (www.youtube.com/culturaufmg). Por causa do evento, o perfil da DAC na plataforma de vídeos também ganhou mais de mil novos seguidores.
Para a diretora adjunta de Ação Cultural, Mônica M. Ribeiro, curadora e coordenadora adjunta do evento, esse índice de público e de circulação é o corolário da preocupação que a UFMG teve de seguir produzindo cultura mesmo diante da adversidade humanitária dos dias atuais – ou justamente para fazer frente a ela. Com a 53ª edição do Festival, afirmou a curadora, “a Universidade sublinha a importância que confere à cultura, às artes e às humanidades como espaço de construção de conhecimento e de valorização da diversidade”.
O coordenador geral do evento é o professor Fernando Mencarelli, diretor de Ação Cultural. A equipe de curadoria reuniu André Botelho (UFRJ) , Diomira Faria (UFMG), Eneida Maria de Souza (UFMG), Fabrício Fernandino (UFMG), Fernando Rocha (UFMG), Marcos Antônio Alexandre (UFMG), Maurício Hoelz (UFRRJ), Pedro Meira Monteiro (Princeton University) e Verona Segantini (UFMG).
Nas redes
A edição deste ano do Festival de Inverno também obteve sucesso na conexão com o público por meio das redes sociais. No Twitter, o perfil do evento recebeu 10,9 mil visitas em julho. No Instagram, rede com o maior volume de postagens, mais de 45 mil contas foram alcançadas. No Facebook, o número de usuários alcançados foi ainda maior: 144,8 mil.
Reprodução de tela da Solenidade de Abertura do 53º Festival de Inverno UFMG
Primeiro passo para a virada de 2022
Com o tema Escutas e Vozes dos Brasis, o 53º Festival de Inverno UFMG iniciou os debates sobre o legado do Modernismo no Brasil, tendo em vista a proximidade do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. O evento ocorreu por meio de parceria inédita com o projeto MinasMundo, formado por uma rede de mais de 50 pesquisadores e coordenado por professores da UFMG, da UFRJ, da UFRRJ, da Unicamp e da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.
Com foco nesse tema, as palestras e as rodas de conversa do evento convocaram dezenas de pesquisadores, professores e artistas de diferentes estados do Brasil a refletir – a partir de vieses como a afirmação do bem comum, a pluralidade epistêmica e a defesa da democracia – sobre questões relacionadas à literatura, ao cinema, à música e aos diversos movimentos de decolonização em curso no país – como, por exemplo, o ganho de protagonismo da arte e do discurso indígenas em meio à sociedade brasileira. A programação artística, por sua vez, contou com nomes consagrados como Arnaldo Antunes, Toninho Horta e Titane. Além da música em diálogo com a tradição com o grupo A Barca e os mestres Dirceu e Luiza Ferreira do congado de Justinópolis.
O público que perdeu ou deseja rever alguma atração da programação pode visitar o canal da DAC no YouTube (www.youtube.com/culturaufmg). O 53º Festival de Inverno UFMG teve 15 atrações artísticas apresentadas via internet, além das várias palestras e rodas de conversa.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Festival de Inverno UFMG