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Professora da Faculdade de Educação da UFMG fala sobre paisagem, religião e cultura em Minas para a exposição virtual Figurações

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O segundo episódio da série #FiguraçõesEntrevista, que compõe a exposição virtual Figurações: imagética religiosa no Acervo Artístico da UFMG,  traz a Profª. Drª. Thais Nivia de Lima e Fonseca, da Faculdade de Educação da UFMG. Ela fala sobre paisagem, religião e cultura em Minas, em especial, como a topografia mineira intercepta o imaginário artístico e popular sobre os templos, capelas e cruzeiros nas serras das Gerais. Este e os demais episódios da série, lançados semanalmente, podem ser vistos no site da exposição e nas redes sociais da Diretoria de Ação Cultural (DAC) da universidade (youtube.com/culturaufmg e instragram.com/culturaufmg).

A professora aborda o processo de ocupação do território onde hoje é o estado de Minas Gerais, como a geografia foi decisiva na configuração urbana, elementos culturais relacionados à construção das igrejas, a importância  da arte barroca colonial no processo de desenvolvimento da arte moderna no Brasil, entre outros aspectos. Um detalhe que não passa despercebido, ao longo do vídeo da entrevista, é que ela foi gravada na Igreja de São Francisco de Assis, que compõe o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, projeto concebido por Oscar Niemeyer.

Especificamente sobre a localização das igrejas em pontos de destaque das cidades mineiras, geralmente no topo das montanhas, Thais Nivia comenta como isso possui, também, uma conexão simbólica.  “As torres sempre estiveram no horizonte dos construtores das igrejas como uma forma também de projetar o templo na direção do céu. Em Minas Gerais, isso aparece de uma maneira muito evidente, sendo essa uma das características mais interessantes dessa paisagem urbana relacionada à religiosidade que se construiu nas minas coloniais”, afirma a professora.  

Acervo aberto
Inaugurada em agosto deste ano pela DAC, Figurações: imagética religiosa no Acervo Artístico da UFMG expõe 108 obras produzidas ao longo dos séculos em diferentes contextos, e que atualmente se localizam na Reserva Técnica do Espaço Acervo Artístico da DAC, no Campus Cultural UFMG em Tiradentes e em outras unidades da Universidade.
 
Concebida com base em um recorte do acervo artístico da UFMG e organizadas em quatro núcleos interpretativos, as esculturas, pinturas, quadros, desenhos e objetos que fazem parte da exposição proporcionam uma experiência plural sobre o universo imagético do cristianismo.
 
A iniciativa faz parte das comemorações dos 100 anos da Cúria Metropolitana de Belo Horizonte.
 
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