A etapa de consulta do II Mapeamento Cultural da UFMG 2022-2023 está chegando em sua reta final. Estudantes, professores, servidores técnico-administrativos e terceirizados da UFMG estão convidados a participar do levantamento, cujo objetivo é identificar os agentes individuais, coletivos e espaços que produzem cultura na Universidade. A pesquisa dá continuidade ao mapeamento feito em 2019-2021, e propõe fazer um “raio-x” das ações culturais executadas nos últimos dois anos, em comparação com os anteriores.

 

O novo formulário pode ser respondido até 29 de dezembro e está aberto tanto para novos respondentes, quanto para quem se identificou no último mapeamento, cadastrando novas ou antigas iniciativas que estejam em andamento. Informações completas podem ser vistas no www.ufmg.br/mapadacultura.

 

Do total de respostas recebidas, até o momento, a maioria é de estudantes da UFMG (61%), seguido de professores (17%) e técnicos administrativos (15%), representando, ao todo, 32 áreas do conhecimento. A maior parte das ações são desenvolvidas em mais de um lugar (66%), em locais fora da UFMG (51%) e tem relação direta com a comunidade externa à universidade (81%). “Estes dados preliminares demonstram o caráter transversal da cultura na universidade e seu papel como interlocutora entre a UFMG e seu público externo”, afirma Mônica Ribeiro, pró-reitora adjunta de Cultura e coordenadora da pesquisa.

 

Quem pode participar? Todos os membros da comunidade acadêmica que estudam, pesquisam e trabalham com cultura e arte, ou que contribuam para a divulgação e desenvolvimento das atividades culturais, são convidados a participar do levantamento, cujo formulário leva de 5 a 10 minutos para ser respondido. Não é preciso que as ações desenvolvidas estejam vinculadas institucionalmente à UFMG para serem incluídas na pesquisa. São aceitas ações de cunho pessoal, acadêmico ou profissional, realizadas dentro ou fora do ambiente universitário, nas seguintes modalidades de participação:

 

·  Agente individual (estudantes, pesquisadores, artistas, trabalhadores da área de cultura, professores e servidores técnico-administrativos, terceirizados, entre outros);

 

·  Agente coletivo (grupos de pesquisa, de estudo, artísticos, cineclubes, coletivos, feiras, festivais, podcasts e eventos, entre outros);

 

·  Gestor de espaço cultural (centros de comunicação, de divulgação, livrarias, editoras, museus, espaços artístico-culturais, entre outros).

 

 

Realizado pela Pró-reitoria de Cultura da UFMG (Procult), o mapeamento  tem como objetivo conhecer os agentes e o contexto das práticas culturais na universidade, a fim de subsidiar a construção da Política de Cultura da UFMG. “O I Mapeamento Cultural da UFMG teve como objetivo fazer um levantamento e uma consequente reflexão sobre o campo cultural na universidade para dar continuidade ao desenvolvimento de sua política cultural. Tivemos uma importante participação dos estudantes da universidade (59% dos participantes da pesquisa), bem como de grupos de pesquisa e grupos artísticos ligados à UFMG.  Além de possibilitar o reconhecimento dos agentes, espaços e ações culturais, no âmbito da universidade, o I Mapeamento evidenciou redes dos agentes da UFMG com a comunidade externa e interunidades, e ressaltou, de modo significativo, a diversidade e transversalidades das ações  culturais desenvolvidas pela UFMG nos anos 2019, 2020 e 2021”, explica Mônica  Ribeiro.

 

A pesquisa prevê que levantamentos periódicos sejam feitos a cada dois anos para fazer um retrato dos agentes e ações culturais da UFMG no período. Dessa forma, o Mapeamento Cultural 2022-2023 dá continuidade ao 1° Mapeamento realizado entre 2019 e 2021, pela até então denominada Diretoria de Ação Cultural da UFMG, e vai possibilitar uma análise a longo prazo dos processos culturais da universidade. “O II Mapeamento Cultural da UFMG tem o objetivo de inventariar as ações, agentes e espaços culturais da UFMG nos anos 2022 e 2023, identificando, inclusive, aquelas que atuam de modo contínuo. Pretendemos, ainda em nossa gestão, realizar mais dois mapeamentos, sendo um por meio de pesquisa documental e bibliográfica, em 2024, e outro por meio de questionário, como o atual. A expectativa é fazer uma análise longitudinal que contemple ações, espaços, sujeitos de cultura da UFMG e suas relações com a comunidade externa, englobando os anos de 2019 a 2025, com foco na identificação da marca da diversidade e transversalidade das culturas praticadas na universidade”, conclui Mônica Ribeiro.