Maratona de preparação, com direito a pit stop

Em casa ou na escola, em doses homeopáticas ou mais intensas, o importante é o candidato reconhecer o seu ritmo ideal de estudo

Vinícius Silva

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lEm dia de prova, há candidatos que preferem relaxar; outros aproveitam o tempo que resta para uma revisão 

Só a última edição do Vestibular UFMG atraiu mais de 65 mil candidatos. O vestibular mais concorrido do estado faz muita gente perder o sono, para se dedicar a uma verdadeira maratona de estudos. Mas cada um dos milhares de candidatos a uma vaga na UFMG elege a melhor maneira de se preparar para as provas. Seja em casa, na escola ou nos pré-vestibulares, eles só pensam em uma coisa: garantir um lugar entre os classificados.

O sonho de Luiz Fernando Xavier, de 18 anos, é ingressar no curso de Medicina. Com o ensino médio recém-concluído, será seu primeiro vestibular. Além da UFMG, deve fazer provas em outras três universidades. Seu método de estudo consiste em partir das matérias que mais gosta, química e biologia, e avançar para as que considera mais espinhosas, como história e geografia. Melhor horário de estudo? “Prefiro a noite porque é mais silencioso, lá em casa moram cinco pessoas, fica difícil estudar durante o dia”, relata.

Por sua vez, Thiago Macedo, de 21 anos, acha que o período da tarde é o melhor momento para se concentrar nas disciplinas. Estuda religiosamente das 13h às 19h, além de freqüentar um curso pré-vestibular pela manhã. “Às vezes dá vontade de cochilar, mas um café sempre ajuda”, brinca. Candidato ao curso de Engenharia de Minas, ele se prepara desde fevereiro para as provas.

Mas o ritmo intenso de estudos nem sempre é sinal de bom aproveitamento. Para o psicólogo Alex da Silva, é preciso medir os estudos em termos de qualidade e não quantidade. “O aluno que percebe que sua preparação não é suficiente, não deve aumentar a carga de estudos automaticamente, mas rever seus métodos”. Alex sugere que os candidatos dêem atenção a todas as matérias e não àquelas que têm um peso maior na segunda etapa. Outra dica do psicólogo é parar sempre que for necessário. ”Assim como o pit stop em uma corrida automobilística, o descanso faz parte da preparação. Um bom pit stop pode determinar a vitória”.

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Revista Diversa nº 15
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