Engenharia Agrícola e Ambiental

Sem esgotar os recursos naturais

Curso pretende formar profissionais para atacar um dos desafios contemporâneos: conciliar crescimento econômico com respeito e proteção ao meio ambiente

Curso novo proporcionado pela adesão da UFMG ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), Engenharia Agrícola e Ambiental vai combinar conhecimentos da área de Agronomia com os de Engenharia Mecânica, Civil, Elétrica e Ambiental. O objetivo é formar um profissional que responda às demandas contemporâneas do setor e seja capaz de retirar do solo e das águas o necessário ao planejamento de estruturas diversas, sem esgotar os recursos naturais. Inicialmente, a intenção era criar um curso restrito à Engenharia Agrícola, mas a necessidade de incluir as preocupações ambientais ampliou o foco de atuação.

As aulas serão no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da UFMG, em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Lá, os estudantes terão acesso a laboratórios e à própria infra-estrutura do ICA, instalado numa fazenda de 232 hectares, a apenas sete quilômetros do centro da cidade. Contarão, ainda, com a possibilidade de desenvolver estudos e estágios em propriedades rurais da região.

Os profissionais de Engenharia Agrícola e Ambiental podem atuar tanto em projetos de aproveitamento do solo e de recursos hídricos, como na recuperação de áreas degradadas. “Para a região esse é um dos cursos mais importantes, porque envolve irrigação, drenagem, mecanização agrícola e eletrificação rural”, afirma o professor do ICA Flávio Pimenta, especialista em energias alternativas e irrigação.

O campo de trabalho do engenheiro dessa área tem, ainda, relação com o processamento de produtos agrícolas, construções no campo, planejamento e gestão de recursos naturais e tratamento e disposição final de resíduos.

Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade): Curso novo

Mercado de trabalho: Os profissionais de Engenharia Agrícola e Ambiental podem atuar em projetos de exploração do solo e de recursos hídricos, e também na recuperação de áreas degradadas. O campo de trabalho inclui, ainda, irrigação, drenagem, mecanização, eletrificação rural, processamento de produtos agrícolas, construções no campo, planejamento e gestão de recursos naturais e tratamento e disposição final de resíduos.

Remuneração média inicial: R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00

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