Engenharia Aeroespacial

Conhecimento nas núvens

Um dos novos cursos oferecidos pela UFMG nasce com a tradição dos 40 anos do Centro de Estudos Aeronáuticos da universidade

A engenharia aeronáutica concentra-se em projetos e manutenção de aeronaves, como aviões e helicópteros, além da operação de linhas áreas.

O que antes era uma das trajetórias oferecidas pelo curso de Engenharia Mecânica ganha estrutura independente e passa a alçar os próprios vôos, literalmente. A grande novidade, que faz da UFMG pioneira no Brasil, é o início das atividades na área astronáutica, voltada para a elaboração de projetos, fabricação, manutenção e revisão de veículos aeroespaciais, como foguetes, satélites e estações orbitais.

Apesar de ser um campo ainda em desenvolvimento no país, os futuros profissionais não devem encontrar dificuldades para se inserir no mercado de trabalho, segundo o coordenador do curso, Ricardo Luiz Utsch de Freitas. “Esta é uma área considerada estratégica pelos governos”, destaca, referindo-se à importância do setor para a defesa territorial. “Além disso, o conhecimento aeroespacial tem aplicação em outras áreas. Um exemplo é a adaptação para operações submarinas”, explica.

Os estudantes de Engenharia Aeroespacial vão contar com ampla infra-estrutura para as aulas práticas, como o Laboratório de Ensaios de Operações em Vôo, no campus Pampulha, e o novo hangar da universidade, localizado na cidade de Conselheiro Lafaiete, a cerca 100 quilômetros da capital mineira.

Vagas ofertadas: 50, divididas em duas entradas semestrais

Avaliação no Exame Nacional de
Desempenho de Estudantes (Enade): Curso novo

Mercado de trabalho: Fabricantes e empresas de manutenção e revisão de aeronaves; empresas de transporte aéreo; institutos de pesquisas.

Remuneração média inicial: R$ 3.527,50 (salário mínimo profissional exigido pelo Sindicato dos Engenheiros de Minas Gerais, para jornada de 8 horas).