Os caminhos, trajetórias e lugares do saber

Múltiplos espaços, formação diversificada e aberta, cultura, lazer, esporte. Trajetória repleta de oportunidades e descobertas aguarda os estudantes

Grazielle Mendes

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Ao optar por estudar na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o estudante precisa saber que está escolhendo muito mais do que uma profissão. O investimento em ensino, pesquisa e extensão, que norteia toda a formação oferecida pela UFMG, permite que cada aluno defina os rumos de sua trajetória acadêmica e que seus conhecimentos ultrapassem os muros da universidade.

As características do ensino oferecido pela UFMG que tornam isso possível são a flexibilidade curricular, a transdisciplinaridade e o compromisso social. Em cada curso, os alunos podem escolher que ênfase desejam para sua formação, estudando disciplinas em outros cursos e até unidades acadêmicas. É possível fazer isso durante o período chamado de formação complementar ou na formação aberta, sendo que no primeiro caso, as disciplinas optativas precisam da aprovação do colegiado do curso e no segundo, isso não é necessário, ou seja, o aluno fica completamente livre para decidir o que estudar.

Quem passou quase a vida inteira dentro da Universidade conhece melhor os benefícios dessa formação, como é o caso da mestranda em Comunicação Social, Cristiane da Silveira Lima, de 24 anos, que está há 16 anos na UFMG. Ela entrou para a instituição ainda criança, matriculada no Centro Pedagógico, passou pelo Colégio Técnico (Coltec), depois se graduou em Comunicação Social e agora faz pós-graduação. Cristiane revela que cursou disciplinas na Faculdade de Letras (Fale) e nas Escolas de Belas-Artes e de Música e participou de projetos de extensão e pesquisa, além de muitos eventos. “Essa liberdade de transitar pela universidade dá uma autonomia muito importante não só para sua formação profissional, mas também pessoal”, conclui a aluna.

Jeito de formar

E as opções para o aluno conduzir seu caminho dentro da UFMG são fruto de uma filosofia muito arraigada na história da instituição, baseada na responsabilidade social. A abertura de cursos na universidade é orientada não pelo mercado, mas por demandas sociais, que apontam quais profissionais a sociedade necessita. “Nós queremos que nossos alunos entrem no mercado de trabalho, mas não se pautem só por isso. É preciso que eles sejam capazes de usar suas habilidades para interagir com o meio, propor alternativas e soluções para melhorar a vida da sociedade. Esse é o nosso jeito de formar: com os olhos abertos para o mundo”, esclarece a pró-reitora adjunta de Graduação, Carmela Polito.

Entre os alunos, essa formação é vista de ângulos diferentes, dependendo das aspirações. A estudante do terceiro período de Medicina, Isabela Gonçalves Ribeiro, de 20 anos, por exemplo, garante que escolheu o curso apenas por vocação e, por enquanto, não está preocupada com as oportunidades de trabalho. “Eu quero é sair daqui segura de que vou ser uma boa médica, porque escolhi lidar com as vidas das pessoas e isso é muito sério”, reflete a aluna.

Já para Leandro Henrique Batista, de 23 anos, que vai se formar em Engenharia Elétrica no final deste ano, a opção pelo curso também foi motivada pelo mercado. Durante o curso técnico no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), ele percebeu que a maioria de suas dúvidas só seriam respondidas num curso superior da área de exatas e que os salários pagos a um bacharel eram muito superiores àqueles pagos a um técnico. E hoje, ele não tem dúvida de que fez a escolha certa. “No início, a gente pode até sair em desvantagem no mercado em relação aos que tiveram formação mais técnica, porque nas linhas de produção, por exemplo, as decisões precisam ser muito rápidas. Mas a longo prazo, nós saímos na frente, porque a qualidade da formação aqui [da UFMG] é muito superior”, avalia o estudante.



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Revista Diversa nº 15
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