Engenharia Metalúrgica

Foco no desenvolvimento e produção

Contemplado pelo Reuni, o programa de expansão do ensino superior, curso passa a oferecer mais dez vagas por ano

Ser mineiro pode ser uma vantagem para quem pensa em trabalhar na área, na visão da coordenadora do curso, Geralda Cristina Duraes Godoy. “Minas Gerais é o estado onde estão concentradas as reservas minerais e as empresas de siderurgia no Brasil”, explica a professora. Mas é claro que isso não basta. Afinal, como em qualquer carreira, é preciso ter vocação. “O candidato deve ter habilidade em química”, orienta a professora.

O engenheiro metalurgista trabalha com desenvolvimento, produção e utilização de metais e ligas. Um processo que envolve desde a extração dos minérios, passando pelo refino e a conformação, até a obtenção de produtos com estrutura e propriedades ajustadas às diferentes aplicações. Além da siderurgia, a atuação abrange quase todo o setor de materiais, que inclui metais não ferrosos, materiais cerâmicos, biomateriais, polímeros, opto-eletrônicos, e ainda metalurgia física, corrosão, engenharia de superfícies, tratamento de emissões e gestão ambiental e da qualidade.

O curso de Engenharia Metalúrgica da UFMG foi outro contemplado com o aumento de vagas por meio do Reuni, o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Públicas do governo federal. Com isso, o número total de vagas aumentou de 50 para 60 por ano, divididas em duas entradas semestrais, ambas no período diurno.

Vagas ofertadas: 60, divididas em duas entradas semestrais

Avaliação no Exame Nacional de
Desempenho de Estudantes (Enade), em 2005: 4

Mercado de trabalho: Indústrias envolvidas na produção ou utilização de materiais de engenharia; empresas de projetos e de consultoria; bancos de investimento e de desenvolvimento; instituições de ensino e pesquisa

Remuneração média inicial: R$ 3.527,50 (salário mínimo profissional exigido pelo Sindicato dos Engenheiros de Minas Gerais, para jornada de 8 horas)