Universo sem limites

Na base da formação teórica, a Matemática. Mas essa área do conhecimento necessita de interface com outros saberes e uma boa dose de criatividade

Grazielle Mendes

A evolução tecnológica fez com que as Ciências Exatas e da Terra ganhassem uma dimensão diferente no mercado nos últimos anos e impulsionou a criação de novos cursos, como Ciências Atuariais, Matemática Computacional e Sistemas de Informação. Quase todos os segmentos da área oferecem soluções para problemas em outras esferas do conhecimento e, por isso, vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho.

Ao optar por um dos nove cursos da área de Ciências Exatas e da Terra na UFMG, o candidato precisa saber, em primeiro lugar, que a Matemática é a base fundamental para a formação teórica em todos eles. No entanto, pela grande interface com vários saberes, esses cursos também exigem que o aluno seja capaz de enxergar oportunidades em outros setores, que seja criativo para propor alternativas inovadoras e curioso para descobrir novas possibilidades em cada ramo.

E o que não falta é espaço para a criatividade no Instituto de Ciências Exatas da UFMG (ICEx), localizado no campus Pampulha, referência no desenvolvimento de pesquisas e berço de grandes projetos de sucesso da universidade. O estudante pode participar de estudos avançados em tecnologia nos laboratórios do departamento de Ciência da Computação (DCC), fazer parte da Inova, incubadora de empresas de base tecnológica da UFMG, ou mesmo integrar projetos de iniciação científica.

No Núcleo de Processamento Digital de Imagens (NPDI) do DCC, por exemplo, alunos não só do departamento, mas também de Matemática Computacional, Sistemas de Informação, Engenharia Elétrica e Engenharia de Automação estudam soluções para problemas de diversas unidades da UFMG, como a Escola de Belas-Artes e a Faculdade de Medicina. “Aqui, os alunos aprendem a fazer pesquisa e percebem que esse universo não tem limites”, afirma o coordenador do NPDI, Arnaldo de Albuquerque Araújo.