Sistemático: Edição 1120 – 01/08/2002

Semestralmente, ao final do seu processo interno de avaliação, o CECOM entrega uma premiação ao funcionário que obtém o melhor resultado individual no período.

O resultado individual é produto das avaliações que o funcionário obteve de si próprio, da diretoria de divisão, da diretoria do CECOM, dos colegas de divisão, dos colegas do CECOM e dos usuários.

Neste semestre, o prêmio, representado por uma cesta comemorativa, foi entregue ao funcionário Hélio Teixeira da Costa, da DAC, no dia 09 de julho.

Concluindo o processo, hoje, à tarde, a Diretoria do CECOM estará reunida para avaliar os resultados obtidos com o processo. Nesta reunião, além de se verificar possíveis ajustes no processo de avaliação a ser aplicado no final de dezembro, serão discutidas as críticas, sugestões e elogios registrados pelos funcionários e usuários que responderam aos questionários de avaliação.

A entrega da cesta feita por Carlos Alfeu

A alegria do Hélio após receber a cesta

A DRC está preparando projeto que visa quantificar o número de máquinas necessário para proteger os usuários de e-mails da UFMG de vírus e mensagens comerciais não solicitadas ou que contenham termos considerados pornográficos. Um equipamento que realiza estas funções já está em funcionamento e, durante o mês de julho/2002, testou 230.909 mensagens, das quais 74.065 (32,08%) foram consideradas SPAM e 16.199 (7,2%) continham vírus. Quando uma mensagem é rejeitada, o remetente recebe um comunicado, para prevenir que “falsos positivos” possam causar prejuízos na comunicação com a UFMG. No momento, estão sendo atendidos os órgãos da Administração Central, departamentos do ICEx e as unidades acadêmicas FAE, FALE, ICB e Escola de Música. A partir de hoje, o DCC passou a utilizar o sistema, em regime de teste.

Com o retorno de férias dos membros da equipe, as atividades de desenvolvimento do projeto do Novo Sistema Acadêmico serão retomadas na próxima segunda-feira. A contratação de profissionais especializados em desenvolvimento Java já se encontra bem adiantada e em breve esses novos profissionais estarão incorporados à equipe atual. A meta do projeto para este semestre – a chamada Etapa 1, a ser cumprida até 20 de dezembro – é realizar, como teste de validação para um ou dois cursos, uma simulação real da matrícula do 2o. semestre de 2002, já dentro da estrutura do novo sistema.

Dentro do projeto Grude, o Lotus Notes já foi implantado em toda a Rede Administrativa, como ferramenta de correio e agenda. Esta implantação foi simplificada em função dos usuários já estarem familiarizados com o uso destes serviços.

Entretanto, o Notes oferece uma série de outras aplicações, as quais apresentam grande potencial de utilização no cotidiano da Administração Central. Tendo isso em vista, o CECOM iniciou os testes de duas destas aplicações, a reserva de recursos e a criação de formulários.

A reserva de recursos permite o cadastramento de salas e outros itens cuja utilização é compartilhada e, por isso, precisa ser controlada de alguma forma. Nos testes feitos, foi criado o banco de dados de reserva de recursos do CECOM, e nele cadastradas a sala de reuniões do 8o. andar, as duas salas de aulas do subsolo e o datashow. A cada recurso foi associado um responsável, a quem cabe a aceitação ou não da reserva. Dentro do padrão proposto pela DAC, encarregada dos testes, o responsável será sempre um usuário institucional, para tornar o controle do recurso independente da presença de pessoas específicas. Uma vez cadastrados os recursos, a solicitação de reserva pode ser feita através do próprio Notes. Por exemplo, ao programar uma reunião, pode-se especificar como recurso necessário uma determinada sala, o que fará com que um e-mail de solicitação de reserva seja enviado, automaticamente, para o responsável pela sala. Uma vez aceita a reserva, a agenda da sala é atualizada de modo a refletir esta reserva.

Já os testes com o uso de formulários se devem à necessidade deste tipo de instrumento para viabilizar a desativação do correio Hermes, residente no LX 5320. O Lotus Notes foi selecionado como ferramenta de correio institucional principalmente por oferecer características de segurança (autenticação e protocolo de recebimento) e permitir a criação de formulários, que já eram utilizados pelos usuários do Hermes. Assim, estão sendo criados alguns formulários simples, de modo a familiarizar a equipe de técnicos do CECOM com este instrumento.

Assim que os testes forem encerrados, os usuários da Rede Administrativa receberão orientação sobre a utilização destas aplicações.

SIST: Como você veio parar no CECOM?
DIARLEY: Eu estava procurando por estágio e, quando comentei com alguns amigos da Física (Danilo e Rafael), eles contaram sobre uma vaga de estágio no CECOM. Logo me entusiasmei com a possibilidade de trabalhar e aprender mais na área de computação, pois é uma área que me fascina e que tenho muita vontade de desenvolver algum projeto relacionado à computação, principalmente à Internet, pois acredito que uma boa idéia e uma boa técnica juntas ainda podem render um certo lucro neste mercado. Entrei em contato com a Xina e foi marcada uma entrevista para o dia seguinte. Isto aconteceu por volta do mês de abril de 2002. Quanto ao serviço que iria ser feito, eu já tinha uma idéia, devido às informações que me foram passadas pelo Rafael e depois pelo Danilo.

SIST: Qual curso está fazendo na UFMG?
DIARLEY: Estou fazendo Licenciatura em Física e, atualmente, estou no 5º período. Prestei vestibular no ano de 2000 e, por influência de alguns amigos e de um professor, acabei optando por Física.

SIST: Você está gostando do que está aprendendo no CECOM? E como está o contato com os usuários?
DIARLEY: Estou gostando das coisas que estou aprendendo no CECOM, apesar de que acho que não estou aproveitando como deveria esta oportunidade. Isto é uma falha minha, a qual estou tentando corrigir. Meu contato com os usuários até agora está sendo super agradável e não tenho do que reclamar.

SIST: Sabemos que a sua história ceconiana está no início. O que tem para falar sobre esta sua experiência?
DIARLEY: Minha história ceconiana tem pouco tempo, porém este pouco tempo irá marcar uma fase da minha vida, pois tenho aprendido muito.

SIST: O que acha dos seus colegas de sala no CECOM? Quem foi o seu instrutor nos primeiros dias de CECOM?
DIARLEY: Com relação aos meus colegas de sala (Danilo, Esdras, Eugênio, Eustáquio e Matheus), sinceramente, são como irmãos para mim. Nesta parte, acho que fui abençoado e acho que não encontrarei uns colegas de sala como estes tão cedo. É uma alegria trabalhar com eles e espero que eu não esteja decepcionando ninguém, pois considero a opinião deles muito importante. O meu instrutor nos primeiros dias foi o Matheus e fico honrado em ter sido instruído por ele. Aproveito esta oportunidade para agradecer a todos pela paciência que tiveram e ainda estão tendo comigo, pois ensinar algo para mim não é muito fácil.

SIST: Como está conciliando os estudos com o trabalho? Você é da turma que mora longe e chega muito cedo ao CECOM. Como é o seu dia-a-dia?
DIARLEY: De certa forma já estou acostumado com esta rotina de trabalhar e estudar. Fiquei parado por mais de um ano (neste período me dediquei mais à faculdade) e nas primeiras semanas de aula senti um pouco de cansaço, mas logo me acostumei novamente. Atualmente, estou morando em Contagem e normalmente saio de casa por volta das 6:10 da manhã. Faço um lanche rápido na rua e depois pego o ônibus para chegar no CECOM. De acordo com o dia, chego em casa por volta da meia noite, exceto quinta-feira que chego em casa por volta das 10 da noite. Meu dia-a-dia neste semestre está um pouco corrido devido ao horário das aulas. Durante a semana, não tenho muito tempo para fazer outras coisas e no final de semana procuro administrar as horas de lazer com os estudos.

SIST: Qual o tipo de trabalho que está desenvolvendo no CECOM? Gostaria de trabalhar em outra área?
DIARLEY: Estou trabalhando com a instalação de softwares e atendimento ao usuário e estou gostando muito, pois está sendo muito importante para o meu desenvolvimento profissional e pessoal. O outro trabalho que eu gostaria de fazer no CECOM está relacionado à parte de Hardware. Adoraria desenvolver algum trabalho nesta área.

SIST: Saindo um pouco do CECOM, como é a sua vida lá fora?
DIARLEY: Moro em Contagem com minha mãe e minha irmã. Meu pai mora no interior do estado do Espírito Santo e tenho um irmão que mora em Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Meu pai é um pequeno agricultor que batalhou muito na vida para educar os seus três filhos e minha mãe sempre apoiando e ajudando-o da melhor maneira possível. Falar sobre o meu pai é um pouco complicado, porque eu o vejo como um herói e tenho uma admiração enorme por ele. Qualquer coisa que eu dissesse com relação a meu pai e minha mãe eu estaria sendo injusto com eles, porque não existem palavras para descrever como eles são maravilhosos.

SIST: Conta sobre seus projetos.
DIARLEY: Tenho poucos projetos. Tenho plano de terminar o curso de Física e estou pensando em fazer também Engenharia Mecânica, pois já tenho algum conhecimento na área, com formação de técnico mecânico industrial pelo CEFET-MG. Isto ampliaria minhas possibilidades de conseguir um bom emprego, além de ser uma área que me fascina.

SIST: O que gostaria de dizer para o pessoal do CECOM?
DIARLEY: Ao pessoal do CECOM eu só tenho que agradecer, pois conheci pessoas fantásticas aqui e que me ajudaram muito, tanto na área profissional quanto na área pessoal. Espero um dia poder retribuir tudo isto que eles fizeram e que ainda estão fazendo por mim. O meu muito obrigado a todos.

Este é o Diarley que muitos ceconianos ainda não conhecem. A partir de agora, todos vão saber quem é aquele menino muito tímido que é um dos primeiros a chegar ao CECOM.
Agradecemos a ele pela entrevista e esperamos que ele possa aproveitar tudo o que está aprendendo no CECOM.

Adyr Rodrigues Nascimento*

Muitos dos pioneiros que participaram da criação da World Wide Web estiveram na Universidade de Stanford, no Centro de Acelerador Linear, para participar de um simpósio e da comemoração dos 10 anos de lançamento da primeira Webpage dos Estados Unidos.

Este evento aconteceu em dezembro de 2001 e contou com a participação de cientistas, historiadores, programadores, futuristas e outros envolvidos com a revolucionária tecnologia das comunicações.

Entre os pioneiros estava o Dr. Paul Kunz, responsável pela criação da primeira Webpage dos Estados Unidos.

Mas tudo começou quando Kunz fez uma viagem até Genebra e lá conheceu Tim Berners-Lee, que fez a primeira web página do mundo e que tinha construído aquele que seria o primeiro servidor de www da Internet. Para surpresa do Dr. Kunz já existia nesta página um link para o CERN.

De volta à Califórnia e entusiasmado com a idéia de disponibilizar informações através da rede a partir da Universidade de Stanford, Kunz instalou o primeiro web server dos Estados Unidos em um computador de grande porte da IBM em Stanford (SLAC).

Este Webpage era o banco de dados da SPIRES-HEP (informações sobre física de alta energia), diretório de números de telefone e endereços de e-mail feito para facilitar a vida os companheiros físicos do SLAC.

Primeira página americana

A webpage acima, que é o original, não existe mais, porque os browsers atuais não a conseguem visualizar.

Para Kunz, a rede é um exemplo de como a comunidade científica resolve não apenas um problema para a comunidade científica, mas além disso traz benefícios para o resto do mundo.

Por isso, disse Kunz: “é importante ter uma comunidade científica saudável. Estamos resolvendo problemas que nem sabemos que temos. E a rede é um dos melhores exemplos disso”, concluiu.

A World Wide Web tomou um impulso tão grande e trouxe tantos benefícios que vários negócios foram e estão sendo feitos. Os investimentos on-line não param de crescer.
São milhões de pessoas conectadas dia e noite e isto vem fazendo com que a Web tenha se desenvolvido assustadoramente.

Como disse Kunz: “Hoje a Web é um negócio global de bens e idéias, um excitador econômico, um lugar onde não há geografia e a sociedade se conecta…”.
Diz ainda: “Não acho que há dez anos alguém poderia prever que isso cresceria tão rápido”, disse Kunz no simpósio organizado pelo Centro de Acelerador Linear de Stanford.

Mas, graças à Web, abaixo transcrevo, em primeira mão, a entrevista que fiz com o Dr. Paul Kunz , com a contribuição do Dr. Eduardo do Couto e Silva, brasileiro que trabalha no Centro de Acelerador Linear de Stanford e também uma entrevista com o prof. Márcio Bunte, Diretor de Tecnologia da Informação da UFMG, sobre os 10 anos do primeiro website Americano.

Adyr: Dr. Kunz, como o senhor se sente sendo a primeira pessoa da América a construir uma Home-page?
Dr. Kunz: Como todos, estou surpreso com a velocidade com a qual a Web deslanchou. Eu só fiz algo para ajudar os meus colegas físicos e o resultado foi um grande impacto em quase todas as pessoas ao redor do globo. O nosso site foi o primeiro a ter um conteúdo, que as pessoas, isto é, meus colegas, os físicos, tivessem vontade de acessá-lo. É por isso que o Tim Berners-Lee chamou o nosso web site de “Killer-application”
Nota: Killer-application pode ser traduzido como uma aplicação arrasadora, que vai ter impacto muito grande.

Adyr: A conexão entre SLAC e Genebra foi a primeira?
Dr. Kunz: Quando o Tim e eu testamos a navegação pela Internet no seu escritório em Genebra e tentamos fazer um “upload” do browser para o meu computador no SLAC, esta foi a primeira vez que a Web funcionou pela Internet. Até então, todas páginas do mundo se encontravam no mesmo prédio.

Adyr: Tim-Berners Lee fez a primeira página antes do senhor?
Dr. Kunz: Ah, fez sim. O conteúdo da página era sobre a Web propriamente dita e portanto não era tão interessante para a maioria das pessoas. Entretanto, lá se encontrava um “link” para o computador central do CERN, que foi o que me chamou a atenção.

Adyr: O senhor tem uma messagem especial para os brasileiros?
Dr. Kunz: Imagino que o impacto da web no Brasil e nos centros acadêmicos da América Latina deve ser muito maior do que nos países chamados ricos.
Uma quantidade enorme de informações científicas está disponível sem a necessidade de se pagar por jornais caros ou ter que viajar grandes distâncias.
Eu já estive no Brasil, e posso lhe assegurar que tenho uma boa idéia de quão longe é da Europa ou dos Estados Unidos. A web aproxima as nossas comunidades científicas e acredito que isso foi ótimo negócio para todos.

Entrevista com o prof. Márcio Luiz Bunte de Carvalho:

Adyr: Prof. Márcio Bunte, o senhor estava estudando, nesta época, na Universidade de Berkeley. Da web de ontem para a Web de hoje houve um crescimento estupendo. Como o senhor vê este crescimento?
Márcio Bunte: Eu estava morando na Califórnia em Berkeley em fins de 1993 e início de 1994. Foi justamente a época em que o Mosaic estava se firmando como uma interface gráfica para a Internet. Naquela época, o uso da Internet se limitava principalmente a aplicativos que usavam o modo texto, como o e-mail e ftp. A interface em modo texto não é tão atraente como as imagens e animações que temos hoje e, além disso, a comunicação em modo texto requer um alto nível de conhecimento de informática de seus usuários, limitando o número de internautas da época. A introdução da interface gráfica da web deu condições para que se ampliasse o universo de pessoas que utilizam a Internet, multiplicando a sua atratividade e utilidade. A Internet deixou de ser um instrumento utilizado no meio acadêmico para se transformar em um importante meio de comunicação popular. Em 1989, quando a Internet dava os seus primeiros passos, no Brasil não tinha mais que cem usuários. Hoje, 13 anos depois, somos quase 20 milhões.

Adyr: O senhor acredita que a Web vai dar um impulso para a educação a distância?
Márcio Bunte: Eu acredito que as tecnologias da informação e comunicação terão o seus usos cada vez mais ampliados para as mais diversas áreas. Com o avanço das tecnologias, abrangência e velocidade da rede serão descobertos novos serviços e usos que nem imaginamos hoje. No contexto das universidades, acredito que a rede será um grande instrumento para ampliar a interacão entre alunos e entre aluno e professores. Em pouco tempo, todo o conhecimento estará disponível em formato digital e disponibilizado na rede, transformando-se em uma grande biblioteca virtual e mundial.

Adyr: Como falou o prof. Kunz, a Web no Brasil cresceu muito. A UFMG vem desenvolvendo algum trabalho, além da educação a distância, para melhorar o acesso a sua base de dados e para melhorar a disponibilidade de dados para que não haja deslocamento de pessoas para a Universidade?
Márcio Bunte: São várias as atividades desenvolvidas na UFMG para preparar a universidade para a sociedade da informação. Destacamos as atividades de formação e capacitação em tecnologia de informação de seus funcionários, alunos e professores, ampliação do número de computadores disponíveis para a comunidade, o projeto do computador popular, investimentos em melhorar a infraestrutura de redes de dados e telefonia, projetos de apoio à produção de material didático em formato multimídia, e do uso de tecnologias da informação para melhoria do ensino presencial, o aprimoramento dos sistemas de informação e, principalmente, o projeto Grude, que vai dar a cada um dos 40.000 membros da comunidade da UFMG um endereço de e-mail, página na Internet, dentre vários outros serviços.

Adyr: Como serão os investimentos, na área de tecnologia, este ano?
Márcio Bunte: Neste ano, vamos concentrar os esforços para ampliar o Grude para que ele alcance toda a comunidade da UFMG e investir nos sistemas de informação que dão suporte à gestão da universidade.

Adyr: Para encerrar, gostaria de ouvir a sua opinião sobre este grande feito do prof. Kunz e de Tim Berners-Lee.
Márcio Bunte: Eu gostaria de destacar dois aspectos do desenvolvimento da Internet que acho que são relevantes para o nosso contexto de universidade e esta entrevista dele ilustra bem. A Internet é um grande exemplo de como as pesquisas desenvolvidas nas universidades e centros de pesquisa podem ser incorporadas pela sociedade em geral. Neste caso, nem os próprios pesquisadores envolvidos neste projeto tinham a consciência do impacto de suas pesquisas vários anos mais tarde. A universidade tem demonstrado que está preocupada em aprimorar os mecanismos de transferência tecnológica.
O segundo aspecto é relacionado com a forma espontânea pela qual a Internet recebeu a contribuição de centenas de voluntários entusiasmados, como o Tim Bernes-Lee e Paul Kunz, e que produziu o mais importante exemplo de conjunto de software aberto ocupando o espaço de vários padrões de redes proprietários e mudando o cenário mundial de informática.

(*) Programador da Divisão de Atendimento e Consultoria. Colaborador de O Sistemático com a seção “Dicas de Sites Interessantes”

O Plantão Info divulgou, na segunda quinzena de julho, as seguintes notícias:

Vem aí novo sistema de identificação online (12/07) – A Liberty Alliance, aliança formada por gigantes do mundo de TI como a Sun e a Sony, mais administradoras de cartão de crédito e bancos para criar novos padrões para a autenticação de identificações na web, deve liberar os detalhes de sua operação no dia 15/07.
A informação saiu no site da CNN.
O que a Liberty Alliance quer é criar um sistema de autenticação capaz de falar a mesma língua de todos os outros sistemas de senhas – para compras, acesso ao banco ou ao cartão de crédito – existentes atualmente na web, transformando tudo em um sistema único. O mesmo que a Microsoft pretende – e consegue, hoje em dia – com o seu padrão, o Passport, usando nos sites e serviços online oferecidos pela empresa e mais alguns parceiros. O Passport, hoje em dia, diz a CNN, abrange cerca de 200 websites.
A única barreira atualmente para as pretensões da Liberty Alliance são os advogados que cuidam de assuntos relacionados à privacidade. Segundo a matéria, eles acreditam que a criação de um padrão único de identificação será a faca e o queijo na mão de muitas empresas que usam a Internet para finalidades de marketing direto. “As pessoas receberão mais spam, mais malas diretas, mais telemarketing”, defende o conselheiro legislativo do Centro de Informação da Privacidade Eletrônica, Chris Hoofnagle. “Vai também aumentar, e muito, a chance de informações financeiras dos usuários vazarem pela web. É como usar a mesma chave para abrir o carro, a casa e o seu cofre no banco”, disse.
A Liberty Alliance, por outro lado, se defende afirmando que o usuário poderá definir a quais sites e marcas querem ligar seus dados pessoais e financeiros. A parte boa disso tudo é que se, por exemplo, você for cliente da Visa e for comprar alguma coisa em um site associado com o cartão, não precisará digitar todas essas informações novamente.
O padrão que será apresentado no dia 15/07 deve ser mais simples, ligando os sites associados e as informações divulgadas pelos clientes dos mesmos. Uma versão mais robusta, que trará um perfil detalhado do usuário – com direito a endereço e um número de telefone para ser compartilhado por todos os sites – está prevista apenas mais para frente.
A Microsoft, por seu lado, reluta em aderir à aliança – seu interesse por enquanto limita-se a defender o seu padrão, o Passport. Portanto, não dá para saber ainda se os dois padrões ao menos conversarão entre si – ou se vem aí mais uma guerra pela preferência dos internautas.

Vírus inundarão web em 3 anos, diz Kaspersky – Eugene Kaspersky, o fundador da empresa russa de antivírus Kaspersky Labs, afirmou na segunda semana de julho que, em dois ou três anos, o volume de vírus na Internet excederá o número de e-mails legítimos.
Em entrevista ao site CW360º.com, Kaspersky disse acreditar que a Internet deverá ser redesenhada nos próximos cinco anos para sobreviver a este crescimento exponencial no número – e também no grau de sofisticação – de vírus que usam a web para se propagar. “A Internet estará exposta a ataques que poderão trazer conseqüências devastadoras para os negócios – maiores até do que as causadas pelos ataques terroristas de 11 de setembro (de 2001)”, declarou.
O fundador da empresa também afirmou que o destino da nova Internet pode estar nas mãos das grandes empresas de TI, que serão “obrigadas” a desenvolver os novos padrões de segurança. “As pessoas não poderão mais entrar na Internet sem algum tipo de cartão de identificação, algo semelhante a uma versão online da carteira de motorista; com isso, quem escreve vírus poderá deixar um rastro, para que ele seja identificado”, prevê Kaspersky.
Pelos cálculos da Kaspersky Labs, este ano serão identificados cerca de 35 diferentes tipos de vírus de computador no mundo – um crescimento acelerado, se compararmos aos números de 1991 (quatro tipos); 1995 (cinco tipos); e 2001 (entre 20 e 30 tipos diferentes de vírus).

Vem aí a televisão flexível – Primeiro eles se alargaram, depois se tornaram mais esguios e agora os televisores se tornarão flexíveis. Televisões enroláveis e flexíveis, parecidas com os relógios derretidos das pinturas surrealistas de Salvador Dali, se tornaram possíveis graças a um composto de plástico luminescente aperfeiçoado nos laboratórios da Cambridge Display Technology (CDT), do Reino Unido.
“Na verdade, você estará imprimindo televisores”, disse o executivo chefe da CDT, David Fyfe, à Reuters. “Eles podem ser impressos em um plástico fino, quase como um papel”.
Os televisores “de enrolar” permitirão no futuro que os usuários armazenem suas telas como se fossem telas para projetores, e a faixa de preços será semelhante à dos volumosos aparelhos atuais.
A tecnologia empregada deriva da descoberta, em 1989, do composto p-fenilenilenevinilene, que adquire uma luminescência verde-amarelada quando recebe uma carga elétrica.
Trabalhos experimentais realizados na década que se seguiu à descoberta resultaram em compostos capazes de emitir luz vermelha e azul. Assim, a TV flexível nasceu.
O mercado para telas emissoras de luz deve crescer da casa dos 20 milhões a 25 milhões de dólares em 2000 para mais de três bilhões de dólares em 2005, e as telas feitas com o Polímero Emissor de Luz (LEP), da CDT, devem capturar a maior parte desse mercado.
“Acredito que estejamos muito perto (da produção comercial), agora”, disse Fyfe, acrescentando que “o último obstáculo – encontrar uma tela flexível capaz de proteger os componentes contra a corrosão por oxigênio e vapor d´água – está praticamente superado”.
“É realista prever que até 2004 ou 2005, já haja telas flexíveis no mercado”, acrescentou.

AT&T terá telefonia fixa no Brasil – A americana AT&T obteve duas licenças da Anatel para oferecer serviços de telefonia fixa e serviços de comunicação multimídia no Brasil.
A empresa conseguiu licença para a telefonia fixa para as cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre, onde atuará no mercado corporativo.
Além da telefonia fixa, a empresa ainda não divulgou quais serão os outros serviços que oferecerá com as licenças liberadas hoje pela Anatel.
Atualmente, a AT&T oferece voz, dados, vídeo e Internet para o mercado corporativo com uma rede de fibra óptica de mais de 66 mil quilômetros instalada no Brasil.

As fotos pertencem à memória fotográfica do CECOM bem recente, tiradas na Festa Junina que foi realizada no dia 05 de julho/2002, no Espaço de Festas Sarau, no Bairro Santa Amélia. Poucos se aventuraram a vestir roupa de caipira. Não tem jeito mesmo! Como sempre, Lelé, Leão e Ronaldo se caracterizaram e deram cor à festa, faltando somente a Xina e o Rubens, que já foram Rainha da Pipoca e Rei do Amendoim, na Festa Junina de 1995.

Os ceconianos e seus familiares, ex-ceconianos e convidados puderam se divertir com os jogos de argolas, pescaria, boca do palhaço e corrida do saco. As crianças e os adultos ganharam bastante brindes nos jogos. Como todo ano acontece, a pescaria foi o jogo mais disputado, formando uma fila de adultos e crianças que nunca acabava.

A corrida do saco para homens foi tão confusa que Ronei, namorado da Pamela, sobrinha da Rosa, e Wanderson empataram e tiveram que correr sozinhos para a disputa do 1o. lugar. Ronei venceu, deixando Wanderson com o 2o. lugar. Já a corrida do saco para mulheres foi ganha pela Débora, filha da Bia, ficando o 2o. e 3o. lugares com Elizângela e Gila.

Na vez das crianças, Gabriel, sobrinho da Rosa, venceu a corrida pelo segundo ano consecutivo. A corrida do saco das meninas foi vencida pela Bruna, irmã do Paulo César.

A festa terminou bem tarde e todos puderam saborear os caldos de feijão e de mandioca, a canjica e o cachorro quente. Felizmente, todos gostaram. Ainda bem!

Como Renato Righi não compareceu à festa para fotografar, sobrou a máquina da Lelé e os autores das fotos foram Leão e Carlinhos.

Fábio, Carlinhos, Lelé e Ronaldo. Ao fundo: Lurdinha e Vítor, do Mário

A comadre e os compadres: Leão, Lelé e Ronaldo

Dentro do processo de implantação do Projeto Grude nas unidades administrativas, em que a ferramenta de correio e agenda passa a ser o Lotus Notes, o CECOM estará oferecendo uma turma de treinamento enfocando este programa, para os usuários das unidades administrativas.

A turma, com 18 vagas, será realizada no dia 14 de agosto, no horário de 08:00 às 12:00, na sala de aulas 2 do CECOM, no subsolo da Reitoria.

As inscrições serão recebidas até o dia 09/08, através de e-mail para o endereço xina@cecom.ufmg.br, informando o nome completo e o e-mail do indicado.

ANIVERSÁRIOS: “O Sistemático” envia os parabéns para os ex-ceconianos: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua (DCC), hoje, dia 1o. de agosto; Evandro de Paula Godoy e Geralda (Iracema) Alves Resende de Freitas (Escola de Engenharia), no dia 04.