Sistemático: Edição 1204 – 20/05/2004

As equipes do DSG e do CECOM continuam em ritmo acelerado no desenvolvimento do projeto do novo Sistema de Controle Patrimonial – SICPAT. O projeto encontra-se numa fase crucial que é a análise dos procedimentos dos diversos tipos de tombamentos dos bens da Universidade. Discussões a respeito da distribuição de itens adquiridos, da emissão de Termos de Responsabilidade e da geração de plaquetas com código de barras, só para citar alguns temas, têm sido a tônica nas últimas reuniões do projeto. Pelo cronograma inicial, a proposta é que todas as funcionalidades da primeira versão do sistema estejam desenvolvidas até setembro próximo, quando então, será feita a conversão dos dados do atual sistema de patrimônio (ATM) para o novo sistema. Essa conversão, inicialmente, será para apenas algumas unidades que participarão de um projeto piloto, onde o principal objetivo é que toda ação (lançamento, consulta, emissão de relatório) seja executada paralelamente nos dois sistemas (ATM e SICPAT) possibilitando assim, uma depuração real do novo sistema. Cumprida esta etapa, o restante da conversão será efetuado e em janeiro de 2005 o novo Sistema de Controle Patrimonial poderá entrar, definitivamente, em produção.

Participam das equipes: pelo DSG: Gilberto Soalheiro Matos, Fernando de Souza Guimarães e Elias Guerra Felipe; e pelo CECOM: Regina Helena Moura Brandi, Carlos Roberto Alves Rodrigues e Ronaldo Araújo Costa.

Nesta semana, foi colocado em produção o novo esquema de acompanhamento dos serviços e sistemas disponibilizados pelo CECOM, de forma a permitir a detecção de problemas antes mesmo do acionamento pelos usuários.

Foi implantado o programa NAGIOS, software livre de supervisão de rede, onde foram cadastrados os servidores e principais serviços, como: FTP, DNS e páginas Web. Além disso, foram definidos procedimentos complementares para verificação de outros serviços.

A implantação e documentação do novo esquema estiveram a cargo de Márcio da Costa Viana, da DAC.

No final do ano passado, o CECOM realizou a atualização do sistema operacional do Unisys LX 5320, o MCP, tendo ficado pendente a instalação do DataAccess, software que implementa acesso SQL aos bancos de dados do mainframe Unisys. O SQL é a linguagem padrão de acesso a bancos de dados nos sistemas abertos.

O Unisys LX possui uma arquitetura singular, já que em um mesmo equipamento rodam dois sistemas operacionais diferentes, o Windows NT 4, da Microsoft, e o MCP, da Unisys. Na versão anterior, o software de mapeamento SQL residia na sua parte NT.
Nesta semana, a DAC disponibilizou, em regime de teste, a versão 8.2 do DataAccess.

Tendo em vista a manutenção do nível de desempenho do LX, optou-se por instalar o software em um novo servidor, aliviando a carga do mainframe. Nesta configuração, aplicativos rodando em estações de trabalho, ou mesmo em outros servidores, utilizando o padrão ODBC, enviam comandos padrão SQL a este novo servidor. O DataAccess os interpreta e transfere requisições de dados aos bancos DMSII do mainframe.

A instalação deste software vinha apresentando problemas, apesar do apoio do fabricante, a Unisys. Suspeita-se que essas dificuldades se devam a fatores tais como sistema operacional (Windows NT 4 Enterprise Edition), pouca memória (384MB) para servir aos dois ambientes (NT4 e MCP) e complexidade de uma máquina com ambiente de hardware emulado (MCP).

Para efeito de acompanhamento, este novo servidor foi instalado no 8o. andar. Posteriormente, será deslocado para o subsolo, junto ao LX.

Neste trabalho, o CECOM contou com a colaboração do analista Thomas Dietrich Kosfeld, da MSA-Infor. O acompanhamento das atividades foi feito pelo analista Luiz Eugênio de Almeida Oliveira, da DAC.

O Projeto Linhares envolve a digitalização da coleção de jornais e revistas, do período de 1895 a 1954, reunida por Joaquim Nabuco Linhares, e que foi adquirida pela UFMG. O objetivo da digitalização desta coleção, que se encontra na Sala de Obras Raras da Biblioteca Universitária, é a sua preservação.

O CECOM já auxiliou o projeto na especificação dos equipamentos e, agora, continua apoiando-o na instalação de uma estação de trabalho em ambiente Linux, à qual estão conectados uma impressora e um scanner.

Posteriormente, será feita a instalação do servidor, também com sistema operacional Linux.

O responsável por esse trabalho é o funcionário Emerson Henrique Kfuri Pereira, da DAC.

SIST: Quando e como entrou para a UFMG?
SELMA: Participei do Concurso Público em 1989, sendo classificada em 17o. lugar. Devido ao restrito número de vagas para telefonista, só fui chamada em 1994.

SIST: Por que escolheu a função de Telefonista?
SELMA: Acho que é porque falo muito. Quando era criança me chamavam de tagarela.

SIST: Já havia trabalhado em algum outro lugar?
SELMA: Sim. Trabalhei durante dois anos como telefonista numa construtora de nome TAMASA – Tavares Matos Engenharia S.A.; sete anos na LIASA – Ligas de Alumínio S.A., uma indústria metalúrgica; e estou na UFMG há dez anos.

SIST: Quem entrou junto com você?
SELMA: Junto comigo entraram a Maria Aparecida Lobo, atualmente lotada no Depto. de Matemática, e a nossa colega Diva. A Cida veio em dezembro de 93, a Diva em janeiro de 94 e eu em fevereiro.

SIST: A equipe ficava em qual prédio?
SELMA: No início, fiquei na Fafich junto com a Jussara Lúcia Araújo, atualmente trabalhando no Centro Pedagógico. Depois, fomos todas para o subsolo da Reitoria.

SIST: Quem fazia parte da equipe de Telefonistas?
SELMA: Éramos doze telefonistas, seis para cada turno. Pela manhã, trabalhavam nossas colegas ceconianas Aeda, Cristina e Edir. Completavam o quadro matinal, a Geralda Francisca da Rocha, que hoje trabalha na Faculdade de Odontologia; a Cida, que entrou junto comigo; e a nossa saudosa colega Edinéia Glauce de Freitas. No turno da tarde, trabalhavam Ieda Carvalho de Morais, que atualmente está no Depto. de Física; a Vilma Teixeira Neves, que está no Gabinete; a Jussara, do Centro Pedagógico; as nossas colegas Márcia França, Diva e eu.

SIST: Você gostava do trabalho?
SELMA: Gostava. Sempre gostei. Depois que deixamos de fazer ligações, fiquei livre das coisas que às vezes me incomodavam, como: ruído do sinal de ocupado e aquelas musiquinhas chatas de espera na linha.

SIST: Quando e por que foram alocadas no CECOM?
SELMA: Em março de 2003, quando a Central de Atendimento 5000 foi reativada. O CECOM assumiu o atendimento da Central e junto ao pacote, estavam as telefonistas. Na época da reativação, eu estava no Hospital Veterinário. Como queria muito voltar, fiz com que todos tomassem conhecimento deste meu desejo. Então, fui chamada para ficar no Gabinete, provisoriamente, até que concluíssem a reativação da Central. Quando tudo ficou pronto, vim para o CECOM.

SIST: Como está sendo o trabalho desde que veio para o CECOM?
SELMA: Está sendo gratificante. Temos apoio e atenção. Isso só aumenta o bom atendimento e a satisfação de todos.

SIST: Como é ser telefonista da Central 5000?
SELMA: É como todas as outras profissões. Às vezes, atendemos pessoas mal educadas que nos dizem desaforos; outras vezes, atendemos pessoas com pouca audição, o que nos faz falar alto e repetir várias vezes a mesma frase. Existem pessoas que brigam porque o nosso número aparece no bina; outras não sabem se expressar e temos que descobrir qual a informação que a pessoa precisa. Devemos ficar atentas para dar a informação exata. Ainda bem que a maioria das ligações são tranqüilas!

SIST: Como é a equipe de telefonistas?
SELMA: Acredito que somos uma boa equipe. Uma equipe em menor quantidade, mas com a mesma qualidade daquela época em que o nosso colega ceconiano, Antônio Carlos, elogiou quando era nosso chefe, usando essas palavras: “Nunca tive um quadro de telefonistas tão bom quanto o de vocês.” Confesso que fiquei orgulhosa e de lá pará cá procuro melhorar cada vez mais. Trabalhamos unidas e entrosadas, com seriedade e interesse num ambiente de confiança e descontração. Também somos amigas e companheiras e, sempre que há oportunidade, nos encontramos fora do ambiente de trabalho.

SIST: Como é o seu relacionamento com o pessoal do CECOM?
SELMA: No geral, me relaciono bem com as pessoas. Aqui no CECOM, o relacionamento com os colegas está sendo muito bom.

SIST: Vamos sair um pouco do trabalho. Vamos falar sobre você, sua família.
SELMA: Nasci aqui em Belo Horizonte, no Hospital Militar. A propósito, o obstetra que fez o parto quando eu nasci foi o mesmo que me atendeu no pré-natal e no parto da minha primogênita. Sou casada desde 1980 e tenho três filhos: Fernanda, de 21 anos; Guilherme, de 19 anos; e Letícia, de 16 anos. Meu marido se chama Getúlio e é funcionário estadual e ex-aluno da UFMG. Tenho sete irmãos e somos muito unidos. Depois do falecimento do meu pai, em novembro de 2003, além de unidos, somos super presentes. Ficamos juntos pelo menos uma vez na semana.

SIST: Coisas de que gosta.
SELMA: Sou muito eclética. Gosto principalmente de coisas simples, como natureza, crianças e um churrasquinho no final de semana com os familiares. Também gosto de dançar e se for com o maridão, que é um verdadeiro pé-de-valsa, melhor ainda. Gosto de assistir filmes, de preferência comédias.

SIST: Pretende prestar novo vestibular?
SELMA: Estou muito desanimada. Para dizer a verdade, me sinto muito cansada. Meus filhos e meu marido vão fazer cursinho este ano e, talvez, me anime. Quero fazer o curso de Biblioteconomia, pois pretendo trabalhar temporariamente em empresas.

SIST: Quer dizer alguma coisa para todos do CECOM?
SELMA: Quero agradecer a atenção e a paciência que todos me demonstram. Quero dizer que estou feliz por tê-los como colegas e que atenderei a todos com prazer no que puder.

Agradecemos à Selma pela entrevista e pelas suas palavras. Esperamos que a alegria e a descontração com que chega ao CECOM sejam a sua marca.

Adyrus, o caçador de sites, enviou as seguintes dicas:

– Lembra-se daquelas embalagens antigas de produtos? Pois é, algumas delas estiveram no Brasil, apesar de ser de produtos americanos. Vá até http://www.packagemuseum.com e procure por ordem alfabética ou pelo nome da empresa e veja como era a arte de fazer propaganda naquela época. São décadas de idéias, estampas, retrôs etc. (Site em Inglês)

– Já está no ar o Portal Turismo Brasileiro. A idéia é divulgar o turismo do Brasil para o mundo. Com versão em Inglês e Espanhol, o Portal Turismo (http://www.turismo.gov.br/) tem várias dicas para quem quer conhecer o Brasil. Vale a pena conferir!

– Se você gosta de MP3 grátis, aponte o seu navegador para a página Trama Virtual e baixe as músicas dos artistas independentes. O Trama Virtual (http://www.tramavirtual.com.br) quer ser uma vitrine dos artistas independentes e só abre espaço para o ouvinte conhecer novos sons e fazer críticas sobre os novos trabalhos. Se você quer divulgar o seu, este é mais um caminho.

– Se você gosta de brincar de médico e fazer metamorfoses, transforme a face de alguém na página “Morphases” (http://morphases.com/editor). No seriado “Extreme Make Over”, uma equipe de médicos faz uma reformulação geral em um pobre coitado. É muito engraçado e permite alterar narizes, olhos, bocas, queixos etc. (Site em Inglês)

– Na página “Creaturecology” (http://www.creaturecology.com), você pode produzir criaturas bizarras. Combine corpos, cabeças, bocas e outras partes de corpos. Depois de pronto, você joga no mundo onde a criatura deve lutar para sobreviver e evoluir. Não se esqueça de vigiar sempre para a população crescer e evitar a extinção da espécie que você criou. (Site em Inglês)

– O IMDB (http://www.imdb.com) é o maior banco de dados sobre cinema da Web. É um lugar para se pesquisar dados técnicos sobre a sétima arte. (Site em Inglês)

– Uma página excelente para as crianças que estão aprendendo a ler é http://www.kidleitura.com.br/, com historinhas ilustradas que incentivam a aprendizagem. Se você quiser acompanhar as histórias é só escolher a versão escrita, apenas para ler, ou ainda ouvir o conto por inteiro ou de forma silábica. Vale a pena conferir.

– Um bom joguinho para quem gosta de passar o tempo na Web, é o labirinto (http://www.collegemix.com/content.php?q=2&id=188&action=previous). Você deve percorrer todo o caminho sem encostar nas paredes. Simples, mas divertido. (Site em Inglês)

– Vai viajar? Quer saber a previsão do tempo? Consulte o AccuWeather em http://www.accuweather.com. Na opção “World Weather”, você vai saber como deverá ser o tempo na sua cidade nos próximos dias. (Site em Inglês)

– Visite o site http://www.santuarionacional.com.br e vote na coroa de número 5 (cinco). É de uma turma de Design, daqui de Minas Gerais, que está participando do concurso da nova coroa de Nossa Senhora Aparecida, para ser usada em seu centenário. Caso haja interesse em ajudar, entre no site e vote. São várias etapas de votacão e na página final, confirmaçao do voto, é necessário informar o CPF. (Colaboração de JBatista Guglielmelli)

Para aqueles que sempre quiseram saber de onde vem a palavra “spam”, este trechinho extraído do site da LegalTech pode ajudar:

“A palavra “SPAM” surgiu em 1937, como marca registrada da empresa norte-americana Hormel Foods ao criar a primeira carne suína enlatada. Este produto é largamente consumido, até hoje, e emprestou seu nome para uma piada do grupo humorístico inglês Monty Python, episódio que tornou o nome do alimento sinônimo de incômodo na Internet.”

Acrescento: segundo me informou um amigo que viveu nos EUA há alguns anos, o tal Spam da Hormel era uma espécie de “embutido-enlatado”, com aspecto semelhante ao da comida de gato. Era muito barato (coisa de 3a. categoria mesmo) e bastante consumido pelos aposentados estadounidenses que não podiam pagar por coisa melhor. Uma espécie de “ração para aposentados”.

O Monty Python, responsável por produções cinematográficas como A Vida de Bryan, estreava um programa televisivo de humor nos anos setenta e, em um dos episódios, um grupo de vikings famintos entrava num bar e começava a gritar Spam, Spam, Spam, Spam….. de maneira intermitente e irritante, simplesmente impossibilitando qualquer comunicação das outras pessoas presentes com a gritaria repetitiva.

Alguns anos mais tarde, nos primórdios da Internet, no meio de um grupo de discussão, alguém teve a infeliz idéia de enviar mensagens comerciais aos participantes de determinados chats, invadindo os grupos e atrapalhando a comunicação das pessoas. Assim, surge o termo Spam no mundo digital, devido à lembrança do episódio do Monty Python por um usuário de grupos de discussão que equiparou o envio de mensagens não solicitadas nestes grupos com a gritaria ensurdecedora do programa cômico inglês. Essas mensagens migraram para os endereços de correio eletrônico que começavam a se difundir.

A partir de então, o termo Spam pode ser definido como o envio de mensagem eletrônica não solicitada e autorizada por quem a recebeu. Uma outra versão do significado da palavra spam é a que surgiu no laboratório de computação da South Carolina University, Estados Unidos, onde spam vem a ser algo que não é solicitado e se “engole”.”

(Obtido de: http://www.legaltech.com.br/LegaltechSpam1.htm, colaboração de Rodolfo B. Manin <rodolfo@fea.unicamp.br>. Texto enviado para o Sistemático por Eugênio Pacelli Pereira de Souza, da DAC.)

Em setembro de 2002, a Gila, esposa do Mário Lara, esteve no CECOM experimentando uma máquina digital e saiu clicando todos que apareciam na recepção do 8o. andar e na sala da Rosa. As fotos foram enviadas para a Redação do Sistemático há algum tempo pela Rosa e só agora é que foram organizadas para publicação.

Realmente, houve muita relutância em colocar as fotos no Sistemático, uma vez que ainda é triste a lembrança da morte do Bessa. Lá estava ele, posando para as fotos, na maior naturalidade, do jeito que gostava. E como grande curioso que é, quando vê qualquer máquina diferente, quem poderia estar junto nas fotos? Claro que era o Leão!

As fotos desta semana marcam a saudade de um colega que se foi há tão pouco tempo.

Bessa

Leão

Leão e Bessa

Leão e Bessa

Leão

A Escola de Engenharia da UFMG comemorará os seus 93 anos de fundação no dia 21 de maio/04, na Reitoria, Campus Pampulha. Às 18:00 será realizada uma missa e às 19:00, terá início a sessão solene da Congregação, com homenagens às turmas de 1944 (Jubileu de Diamante), de 1954 (Jubileu de Ouro) e de 1979 (Jubileu de Prata). Também serão homenageados os aposentados de 2003. Durante a sessão, será entregue a Medalha “Christiano Ottoni” e haverá a apresentação do Coral da Escola de Engenharia. Entre os formandos de 1979, estão as ceconianas Aleixina Maria Lopes Andalécio (Engenharia Elétrica) e Regina Helena Moura Brandi (Engenharia Civil).

ANIVERSÁRIOS: “O Sistemático” envia os parabéns para os ex-ceconianos: Wang Kui Ying, no dia 22; Jonas Fernandes Campos, no dia 23; prof. Helvécio Botelho Pereira, no dia 24; prof. Osvaldo Sérgio Farhat de Carvalho (LCC) e Luís Fernando Terenzi, no dia 25; e Adeise Lucas Pereira, no dia 26.

RESTABELECIMENTO: O Sistemático envia os votos de pleno restabelecimento para o ex-ceconiano e leitor assíduo, Carlos Farina.

Vamos fazer um Encontro Junino?
Mais informações na próxima semana.