‘Devemos decidir como conviveremos com a covid-19 em 2022’, afirma Cristina Alvim – Espaço do Conhecimento UFMG
 
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‘Devemos decidir como conviveremos com a covid-19 em 2022’, afirma Cristina Alvim

Em entrevista, a coordenadora do comitê de enfrentamento do coronavírus analisa o cenário epidemiológico deste início de ano e o avanço da UFMG à etapa 3 do seu plano de retorno

Integrantes do comitê de enfrentamento do novo coronavírus em reunião em dezembro (Teresa Sanches | UFMG)

 

Desde março de 2020, a professora Cristina Alvim e os demais integrantes do Comitê da UFMG de Enfrentamento do Novo Coronavírus têm sido indagados sobre quando a vida voltará ao “normal”. Quase dois anos depois, ainda não há resposta definitiva para essa pergunta, mas são fortes os indícios de que 2022 é o ano em que o mundo tomará consciência de que o novo coronavírus veio mesmo para ficar. “Devemos decidir como conviveremos com a covid-19, e isso não significa ignorá-la”, resume a professora, coordenadora do comitê e assessora da Reitoria para a área de saúde.

 

Apesar da recente explosão de casos provocada pela variante ômicron, mais transmissível, mas aparentemente menos letal, Cristina Alvim revela um otimismo cauteloso. “Para 2022, as perspectivas são boas no sentido de que aumentaremos nossas defesas contra a pandemia por meio de novas vacinas e medicamentos antivirais”, justifica ela, na entrevista ao Portal UFMG.

 

É nesse contexto que a UFMG ingressou, neste mês, na etapa 3 do seu Plano para o retorno presencial, que prevê a realização de atividades sem limite de teto de ocupação dos seus espaços físicos. Na entrevista, a coordenadora do comitê também descreve a lógica que moveu o trabalho de combate à pandemia na UFMG e as principais diretrizes que nortearam a elaboração do plano de retorno e de suas atualizações.

 

Em um cenário de vacinação avançada e de “descolamento entre incidência e gravidade” de casos de covid-19, ela explica que a ideia de retrocesso no plano de retorno (no sentido de volta de etapas) não é mais adequada ao atual cenário, mas prevê movimentos de idas e vindas, avanços e recuos, caracterizados por “suspensões temporárias de atividades presenciais em decorrência do monitoramento de casos”. No entanto, medidas preventivas, como uso de máscaras de boa qualidade, distanciamento, higienização e ventilação de ambientes, permanecerão no horizonte durante muito tempo.

 

Leia a íntegra da entrevista com a professora Cristina Alvim no portal da UFMG, clicando aqui.