As atividades gratuitas integram o projeto “Educação na Praça” e serão realizadas nos dias 14 e 21 de setembro, às 14h, mediante inscrição prévia
10 de setembro de 2024
Segundo dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022, a população com deficiência no Brasil, considerando as pessoas a partir de dois anos de idade, foi estimada em 18,6 milhões, o que corresponde a 8,9% do total desse grupo etário. Ao considerar atentamente as necessidades, histórias, demandas e barreiras enfrentadas por essa população, é possível fomentar discussões, reflexões e ações para a promoção do acesso a diferentes espaços de educação, trabalho, transporte, cultura e lazer de forma mais equitativa e adequada.
No contexto da programação do “Setembro da Inclusão”, o Espaço do Conhecimento UFMG promove dois encontros do projeto “Educação na Praça”, que visam abordar a diversidade de corpos, experiências, interações e expressões das pessoas com deficiência, guiados pela afetividade e representatividade. A primeira roda de conversa versará sobre o tema “As visualidades dos modelos da deficiência no imaginário social”, no dia 14/09 (sábado), às 14h, com a convidada Fatine Oliveira, mestre em Comunicação Social (UFMG) e autora da dissertação “Corpos sem filtro: textualidades afetivas de mulheres com deficiência no Instagram”. No dia 21/09 (sábado), às 14h, o museu recebe Sara Paoliello, mestre em Comunicação Social (UFMG), para discutir a “Deficiência em Tela” a partir da pesquisa realizada em sua dissertação, que aborda as interseções entre a acessibilidade e as produções audiovisuais no cinema.
Ambas as atividades, direcionadas a alunos de licenciatura, pesquisadores, professores da rede de educação básica, educadores de museus e demais interessados, têm duração aproximada de 2h e recebem até 40 participantes, mediante inscrição prévia em formulários on-line para o dia 14/09 e 21/09. Haverá emissão de certificados de participação e os encontros serão acessíveis na Língua Brasileira de Sinais.
CONVIDADAS
Fatine Oliveira é publicitária, mestre em Comunicação Social (UFMG) e professora (PUC Minas). É ativista, integrante do Coletivo Feminista Helen Keller de Mulheres com Deficiência e do Movimento Vidas Negras com Deficiência Importam. Atualmente, é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCOM-UFMG).
Sara de Oliveira Paoliello é mestre em Comunicação Social (UFMG), pós-graduanda em audiodescrição (PUC Minas), formada em Cinema e Audiovisual (UNA) e licenciada em Artes Visuais (Claretiano). Seus interesses de pesquisa estão voltados para a interseção entre deficiência e cinema. Atua como produtora de ações de acessibilidade no Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, onde realizou diversas mostras de cinema e o projeto “Cineclube Acessível”, que exibe filmes com recursos de acessibilidade. Em 2023, realizou a mostra “Deficiência em Tela”, com produções sobre a temática da deficiência. Os curtas-metragens de sua direção foram exibidos em festivais como “Assim Vivemos”, “CINEBH” e o “Festival Audiovisual Takeshima”, na Colômbia.
Serviço:
Educação na Praça: “As visualidades dos modelos da deficiência no imaginário social”
Quando: 14/09 (sábado), às 14h
Inscrições: forms.gle/U6BPxtV4ffS4RYbZ9
Educação na Praça: “Deficiência em Tela”
Quando: 21/09 (sábado), às 14h
Inscrições: forms.gle/5roo6Pr3iJuXzHRf9
Público: Alunos de licenciatura, professores da educação básica, pesquisadores, educadores de museus e demais públicos interessados
Duração aproximada: 2h
Número de vagas: Até 40 participantes
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700 – Funcionários)
O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o museu é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço integra a Pró-reitoria de Cultura (Procult) da Universidade e conta com o apoio da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade (FRMFA) e da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) no desenvolvimento de seus projetos. É amparado pelas Leis Federal, Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio do Instituto Unimed-BH e da Cemig.
Sobre o Instituto Unimed-BH
O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$ 190 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2023, mais de 20 mil postos de trabalho foram gerados e 2 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
Sobre a Cemig
A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro. Os projetos patrocinados pela Cemig, por meio da Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia.