O público é convidado a participar de uma oficina de Tupi Potiguara, uma contação de histórias acessível em Libras e sessões de Planetário sobre astronomia indígena
02 de agosto de 2024
Em diálogo com o Dia Internacional dos Povos Indígenas (09 de agosto), o Espaço do Conhecimento UFMG promove atrações que buscam reconhecer as multiplicidades que permeiam as histórias, vivências, ancestralidades e expressões artísticas dos povos originários. Segundo o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 1.693.535 indígenas residentes no Brasil. Em meio a tamanha diversidade, espalhada pelas regiões do país, o movimento do Agosto Indígena também visa refletir sobre os modos de vida de diferentes povos.
Segundo Fabrício Potiguara (Ka’a Membyra), estudante de Arqueologia da UFMG e mediador no Espaço do Conhecimento, as atividades reforçam a presença de pessoas indígenas em ambientes como o museu, a Universidade e até mesmo a sociedade contemporânea. “Estarmos presentes nesses espaços é importante para evidenciar nossas realidades e saberes enquanto povos indígenas, além de ajudar a desconstruir pensamentos e conhecimentos científicos que, muitas vezes, invalidam nossa oralidade”, afirma.
As atrações no museu incluem uma contação de histórias acessível em Libras sobre narrativas culturais do povo Maxakali, sessões de Planetário voltadas para a astronomia indígena e uma oficina que irá ensinar palavras em Tupi Potiguara. “A oficina de Tupi visa proporcionar um momento em que os participantes também possam reconhecer a importância dos povos indígenas na história do Brasil e em nosso dia a dia”, acrescenta Fabrício.
Confira as informações completas:
Oficina “Aprendendo Palavras em Tupi Potiguara”
Quando: 11/08 (domingo), às 15h – Ingressos emitidos 2h antes da atividade
Descrição: A oficina tem o objetivo de enaltecer a língua Tupi Potiguara e as demais línguas indígenas do Brasil, demonstrando como estão presentes no cotidiano e na história do país. Por meio de jogos e brincadeiras, o público conhecerá algumas palavras na língua Tupi-Antigo. A atividade será conduzida pelo estudante de Arqueologia da UFMG, Fabrício Potiguara.
Público: Todos os públicos, a partir de 07 anos
Duração aproximada: 1h
Número de vagas: Até 15 participantes
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700 – Funcionários
Oficina “Maxakali: Historias para sentir, pensar e agir” – Acessível em Libras
Quando: 25/08 (domingo), às 15h – Ingressos emitidos 2h antes da atividade
Descrição: Por meio da contação de histórias do povo Maxakali, o público será convidado a refletir sobre temas como preservação cultural, diversidade étnica e sustentabilidade ambiental. A atividade também expressará as narrativas Maxakali de modo acessível na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Público: Todos os públicos
Duração aproximada: 1h
Número de vagas: Até 25 participantes
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700 – Funcionários
Sessão de Planetário: “Astronomia Indígena com Libras”
Quando: 03, 10, 17, 24 e 31/08 (sábado), às 13h
Descrição: A sessão, acessível na Língua Brasileira de Sinais, aborda as formas de interpretar os objetos celestes no céu, a partir das perspectivas, dos saberes e costumes dos povos da etnia indígena guarani.
Público: Todos os públicos
Duração aproximada: 15 min
Número de vagas: 65 vagas
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700 – Funcionários
Serviço: Agosto Indígena: Espaço do Conhecimento UFMG promove atividades que valorizam a pluralidade cultural de povos originários
Oficina “Aprendendo Palavras em Tupi Potiguara”: 11/08/2024 (domingo), às 15h
Oficina “Maxakali: Historias para sentir, pensar e agir” – Acessível em Libras: 25/08/2024 (domingo), às 15h
Sessão de Planetário “Astronomia Indígena com Libras”: 03, 10, 17, 24 e 31/08 (sábado), às 13h
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG
Praça da Liberdade, 700 – Funcionários (Belo Horizonte)
O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o museu é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço integra a Pró-reitoria de Cultura (Procult) da Universidade e conta com o apoio da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade (FRMFA) e da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) no desenvolvimento de seus projetos. É amparado pelas Leis Federal, Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio do Instituto Unimed-BH e da Cemig.
Sobre o Instituto Unimed-BH
O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$ 190 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2023, mais de 20 mil postos de trabalho foram gerados e 2 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
Sobre a Cemig
A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro. Os projetos patrocinados pela Cemig, por meio da Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia.