Cumbara
A mostra propicia uma viagem pelos povoamentos de negros livres no século XVIII, nos sertões de Minas, e agrupamentos que ainda hoje guardam a memória dos saberes e das lutas dos homens e das mulheres trazidos da África durante o regime escravocrata e seus descendentes brasileiros. Apresenta reproduções digitais de aquarelas que integram o manuscrito anônimo, hoje pertencente ao acervo da Biblioteca Nacional, do relato d’ “A expedição do Campo Grande, Cayeté, Abayeté e de Paracatu”, realizada em 1769. As imagens dos agrupamentos que, ainda no século XX, em Minas, preservaram língua e cultura banto são reproduções digitais de desenhos aquarelados do artista visual Murilo Pagani. Os textos são de Sônia Queiroz, poeta e pesquisadora de línguas e culturas ‘banto’ em Minas Gerais.
Textos:
Sônia Queiroz - poeta e pesquisadora. Foi professora da Faculdade de Letras da UFMG por 38 anos. Desde a década de 1980 dedica-se a pesquisar a presença de línguas banto em Minas, tendo publicado, pela Editora UFMG, os livros ‘Pé Preto no Barro Branco: a língua dos negros da Tabatinga’ (1998), e ‘Palavra banto em Minas’ (2019).
Curadoria:
Fabrício Fernandino - escultor e professor da Escola de Belas Artes da UFMG. Graduado em Pintura e Escultura, mestre em Artes Visuais e doutor em Artes pela UFMG. Atualmente é Diretor do Centro Cultural UFMG.
Abertura: 21 de março, às 19h
Local: Espaço Experimentação da Imagem do Centro Cultural UFMG
Visitação: até 30 de março de 2024
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 9h às 20h; sábado, domingo e feriado, das 9h às 17h
Tudo que é rastro um dia foi desejo
A exposição destaca os trabalhos desenvolvidos pelos formandos em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG ao longo do curso. Apresenta uma ampla variedade de materiais e suportes, como pintura, desenho, escultura, gravura, cianotipia, instalação e fotoperformance, explorando os espaços e dimensões variadas de cada projeto. ‘Tudo que é rastro um dia foi desejo’ reúne produções dos formandos Bárbara Ferreira, Carolina Sanz, Cássia Giovanna, Eduarda Pereira, Elena Ventura, Imoraes, Isabela Tunes, Ítalo Carajá, Malu Souza, Manu Mati, Marcella Marzano, Maria Luisa Almeida, Paula Costa, Victor Borém, YOR.
Curadoria:
Projeto Piscinão - laboratório aberto, criado por iniciativa do colegiado de Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG, que busca promover ações culturais de interesse dos alunos, como exposições, palestras e a mostra de habilitações. O projeto é orientado pelas professoras Brígida Campbell e Rachel Cecília e tem como monitores CaioMarqz e Isabella Rosendo.
Abertura: 21 de março, às 19h
Local: Salas Ana Horta e Celso Renato de Lima do Centro Cultural UFMG
Visitação: até 30 de março de 2024
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 9h às 20h; sábado, domingo e feriado, das 9h às 17h
Exposição Científica 'Frei Vellozo, cientista e editor'
O Campus Cultural UFMG em Tiradentes apresenta a exposição Frei Vellozo, cientista e editor, dedicada a este filho ilustre da cidade de Tiradentes. A mostra é um desdobramento do projeto da pesquisadora Maria das Graças Lins Brandão, iniciado em 2017 e reeditado para o 19º Festival de Verão UFMG. Como naturalista autodidata, Frei Vellozo chefiou expedições botânicas entre 1783 e 1790, que realizaram um extenso levantamento da flora da Capitania do Rio de Janeiro e de partes de São Paulo. O trabalho resultou em sua obra monumental Flora Fluminensis, publicada após sua morte e que traz a descrição de 1639 espécies de plantas. A exposição mostra a rica iconografia das plantas e a história de Frei Vellozo.
Local: Jardins do Museu Casa Padre Toledo
Visitação: terça a sexta, 9h-17h | sábado, 10h-19h | domingo, 9h-17h
Corte Seco
Monumentos públicos no Campus Pampulha da UFMG. A proposta da exposição é um desdobramento do projeto "PEDAGOGIA - Ocupação Artística Paulo Nazareth”, realizado na Faculdade de Educação da UFMG entre novembro de 2023 e julho de 2024, contando com a curadoria e coordenação da professora Daniele de Sá Alves.