Ipê-branco

Ipê-branco

Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith
Família: Bignoniaceae
Outros nomes populares: pau-d’arco, ipê-do-cerrado

O ipê-branco é uma espécie nativa do Cerrado e da Mata Atlântica, ocorrendo desde o Pará até São Paulo, habitando preferencialmente formações florestais que perdem total ou parcialmente as folhas na estação seca. Trata-se de uma árvore de pequeno a médio porte, que durante o período de floração perde totalmente as folhas. Estas são compostas, formadas por três folíolos, que adquirem uma tonalidade geralmente acinzentada antes de cair. A floração é explosiva, mas de curta duração. As flores reúnem-se em inflorescências vistosas e podem variar de brancas a rosadas, com manchas amarelas no interior do tubo da corola. São polinizadas por abelhas, que visitam intensamente as flores em busca de néctar, produzindo frutos capsulares alongados, com numerosas sementes aladas, muito leves e dispersas pelo vento. Trata-se de uma árvore muito utilizada em projetos paisagísticos e na arborização urbana devido ao seu pequeno porte e pela floração explosiva que ocorre no inverno, período em que são encontradas poucas plantas em flor.

Etimologia: Tabebuia é um vocábulo de origem Tupi e quer dizer “pau que não afunda”; já roseoalba faz referência à coloração rosa-esbranquiçada de suas flores.

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