Grupo de estudantes de diferentes cursos da UFMG se prepara para receber visitantes em mini fazenda e explicar sobre animais

Foto: Ana Cláudia Mendes I UFMG
Meses antes da maior festa agropecuária de Montes Claros começar, 50 estudantes da UFMG em Montes Claros já se preparavam para atuar no evento. Uma das atrações é a mini fazenda. “A gente trabalha praticamente o ano todo, mas dois a três meses antes da exposição os animais têm que passar por uma série de cuidados como começar o contato com o público. Os estudantes têm também esta função. Eles começam este contato no sítio para o animal já ir se readequando a conviver com mais pessoas e principalmente, para que ele conheça o cheiro dos tratadores e os reconheçam durante o manejo”, explica o professor da UFMG e coordenador da mini fazenda, Délcio Rocha.

Foto: Ana Cláudia Mendes I UFMG
Cerca de 100 animais vão estar no Parque de Exposições João Alencar Athayde. Nádia Santos é acadêmica de Engenharia Florestal e vai atuar na mini fazenda pela terceira vez. “A mini fazenda é uma experiência única, a gente aprende muito sobre os animais, a alimentação deles. Além de ser uma oportunidade de interação entre os colegas”, afirma. Também acadêmica de Engenharia Florestal, Ane Caroline Silva também vai participar da atividade pela terceira vez. “Eu gosto bastante de animais, então eu vejo esta oportunidade de forma bastante positiva. Além disso, na exposição você tem contato com acadêmicos de outros cursos, troca conhecimento”, conta.

Foto: Ana Cláudia Mendes I UFMG
A estudante de Zootecnia, Karen Souza, vai participar pela primeira vez. “Estou ansiosa para começar, informar as pessoas sobre estes animais. Aprendi muito neste tempo aqui. Raça, origem dos animais. Foi muito bom”. Para Janaína Antunes, também acadêmica de Zootecnia, a atividade é de grande importância. “No terceiro período, não temos muita prática, então aqui é a chance de ter mais contato com os animais, aprender mais sobre eles”.
O coordenador da mini fazenda ressalta que todos os cuidados visam o bem-estar dos animais e que o monitoramento é feito durante toda a exposição. “Toda a nossa preocupação além da troca de saberes, de informações, é o bem-estar animal. Se notarmos que em algum momento o animal estiver irritado, iremos analisar e se necessário, retirá-lo daquele local”, afirma.
(Ana Cláudia Mendes I Cedecom UFMG Montes Claros)