Trabalho foi realizado pelo Grupo de Estudos em Nutrição de Animais de Estimação

Foto: Ana Cláudia Mendes I UFMG
Quem passou próximo ao restaurante universitário no final da manhã desta terça-feira, pode tirar dúvidas em relação à leishmaniose e também quanto à nutrição de cães e gatos. A ação realizada pelo Grupo de Estudos em Nutrição de Animais de Estimação (GEPET) teve como objetivo promover a educação sobre as leishmanioses por meio informações sobre transmissão, sintomas e prevenção, distribuição de cartilhas informativas e orientação sobre nutrição de cães e gatos para uma melhor imunidade. Além da distribuição folhetos explicativos, foram entregues amostras de ração e convites para orientação nutricional dos animais.
Acadêmico de Agronomia, Matheus Lopes, buscou informações para cuidar melhor do seu animal de estimação. “É muito bacana a gente ter acesso a esse conhecimento mais técnico para a gente cuidar dos nossos animais, para darmos para eles a melhor qualidade de vida possível”, afirmou.
Para o estudante de Zootecnia, José Nogueira, a ação foi uma oportunidade também para ampliar o conhecimento. “Acho muito interessante. É um assunto que estou estudando agora e tem coisas que eu não sabia. A gente entender que tratar de um animal que tá contaminado não é somente clínico, mas nutricional também. Acho a conscientização muito importante porque da mesma forma que eu não sabia disso, outras pessoas também podem não saber”.
Leishmaniose

Foto: Ana Cláudia Mendes I UFMG
No Brasil, a leishmaniose é uma das ameaças à saúde pública. A doença afeta milhares de pessoas anualmente. A leishmaniose, causada por parasitas do gênero Leishmania, é transmitida por flebotomíneos (mosquitos-palha) e pode se manifestar de forma cutânea ou visceral. A forma visceral é a mais grave, podendo ser letal se não tratada adequadamente. Regiões endêmicas, como Montes Claros, em Minas Gerais, apresentam desafios significativos na luta contra a doença devido a fatores climáticos, socioeconômicos e ambientais que favorecem sua disseminação”, explica a professora Cristina Sá Fortes, coordenadora do GEPET.
UFMG Sustentável

Foto: Ana Cláudia Mendes I UFMG
A ação faz parte o projeto de extensão projeto de extensão Reciclagem Urbana: educando para transformar , coordenado pelas professoras Cristina Sá Fortes e Fabiana Ferreira e que está inserido no UFMG Sutentável, que visa à promoção da sustentabilidade nas ações cotidianas. O projeto está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3 saúde e bem-estar e 11 cidades e comunidades sustentáveis que são metas essenciais da ONU para promover uma vida saudável e um ambiente urbano seguro e resiliente.
O projeto visa a educação como mitigação das leishmanioses, especialmente em Montes Claros, uma cidade onde a incidência da doença representa um desafio à saúde pública e ao desenvolvimento sustentável. São realizadas campanhas educativas em escolas e comunidades para o aumento da conscientização sobre formas de transmissão, sintomas e prevenção, com informações sobre o uso de repelentes, manejo adequado de resíduos e a importância do diagnóstico precoce de humanos e cães. ” a integração entre saúde e sustentabilidade é fundamental para enfrentar a leishmaniose em Montes Claros. Através da educação, políticas públicas eficazes e planejamento urbano sustentável, a cidade pode avançar na erradicação da doença, garantindo qualidade de vida para sua comunidade humana e não humana fortalecendo sua jornada rumo ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, esclarece a professora Cristina Sá Fortes.
(Ana Cláudia Mendes I UFMG Montes Claros)