Curso da UFMG, oferecido em Belo Horizonte e Montes Claros, ficou em primeiro lugar no estado

Curso de Administração se classificou em 2º lugar no Brasil
Foto: Ana Cláudia Mendes I UFMG

O curso de Administração da UFMG também foi destaque no Ranking Universitário Folha. Foram avaliados cursos de graduação de 203 universidades públicas e privadas do Brasil e as 40 carreiras de maior demanda no país na avaliação do jornal. Cinco indicadores são aplicados: ensino, pesquisa, mercado de trabalho, inovação e internacionalização. O curso de Administração, oferecido em Belo Horizonte (campus Pampulha) e Montes Claros (campus regional), ficou em primeiro lugar em Minas Gerais e segundo lugar no Brasil. O coordenador do curso do campus regional Montes Claros, professor André Athayde, destacou a importância da classificação especialmente neste ano. “Essa classificação que aponta o Curso de Administração da UFMG como o 2º melhor do país foi divulgada em um momento especial, no ano em que o Curso de Administração da UFMG Campus Montes Claros comemora 15 anos de sua criação. Os resultados que nosso curso tem alcançado, embora seja um curso relativamente novo, são frutos de discentes e técnicos administrativos comprometidos e de um grupo de professores de alta capacidade, maduros, respeitosos, ponderados e que levam a Educação a sério”.

No campus regional Montes Claros, além do curso de Administração, os cursos de Agronomia e Zootecnia também se destacaram no RUF 2024.

UFMG se destaca no ranking

Todos os 39 cursos da UFMG avaliados pelo Ranking Universitário Folha (RUF) 2024, divulgado no último dia 21, figuram entre os sete melhores do país, superando as demais universidades brasileiras com maior presença de carreiras no top 10 da classificação.

O levantamento revela que 71% das formações (28 entre as 39) da UFMG aparecem no top 3. Na classificação geral, a UFMG está posicionada na quinta colocação (a terceira federal) e se destaca nos indicadores mercado de trabalho (terceira geral e primeira federal), pesquisa (quarta geral e segunda federal) e inovação (sexta colocada geral e quinta federal).

A reitora Sandra Regina Goulart Almeida afirma que o resultado da UFMG no RUF é coerente com classificações internacionais, como QS Ranking e THE, e avaliações institucionais nacionais, como a do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “Em todas elas, nosso desempenho é consistente, homogêneo e equilibrado. No caso do ranking da Folha, chama a atenção o fato de que nenhum dos 39 cursos ofertados pela UFMG aparece fora do chamado ‘top 10’. A UFMG também se destaca no ensino, na pesquisa, na inovação e em sua reputação perante o mercado”, comenta a dirigente.

“Esses números indicam que os esforços coletivos envidados para uma formação de qualidade e cidadã aos nossos estudantes de graduação têm sido percebidos e reconhecidos pela sociedade”, afirma o pró-reitor de Graduação, Bruno Otávio Soares Teixeira, que também atribui o êxito nas classificações à cultura de autovaliação existente na UFMG que, com apoio do Setor de Estatística da Prograd, da Diretoria de Avaliação Institucional (DAI) e do Escritório de Governança de Dados Institucionais (EGDI), “possibilita que cada curso proponha e implemente intervenções pedagógicas para favorecer o contínuo aprimoramento dos processos de ensino-aprendizagem e de sua qualidade”.

Como é feito
O Ranking Universitário Folha é uma avaliação anual de todas as universidades ativas do país que se vale de dados nacionais e internacionais em cinco aspectos: pesquisa, com peso de 42%, ensino (32%), mercado (18%), internacionalização (4%) e inovação (4%).

Segundo o jornal, os dados que compõem os indicadores são levantados diretamente pela Folha em bases nacionais e internacionais de periódicos científicos, de patentes (INPI), do Inep-MEC (Censo da Educação Superior e Enade, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e disponibilizados por agências estaduais e federais de fomento à ciência.

Entre os componentes, há duas pesquisas nacionais de opinião realizadas pelo Datafolha com empregadores e com professores. Nesta edição, o levantamento passou a contar com uma base própria de especialistas, construída pela Folha e composta de avaliadores e ex-avaliadores do MEC e integrantes da Academia Brasileira de Ciências (ABC).