O capacitismo é uma forma de discriminação direcionada às pessoas com deficiência. Ele parte da ideia de que essas pessoas são inferiores, menos capazes ou que devem ser sempre vistas como exemplos de superação.
Esse preconceito pode se manifestar de diferentes formas: desde comentários e atitudes, até a exclusão em espaços educacionais, profissionais e sociais. Muitas vezes, é reproduzido de forma inconsciente — o que o torna ainda mais difícil de identificar e combater.
Exemplos comuns de capacitismo:
- Presumir que a pessoa com deficiência precisa de ajuda sem perguntar antes;
 - Utilizar expressões como “coitadinho” ou “guerreiro”;
 - Ignorar a presença da pessoa com deficiência em decisões que a envolvem.
 
Além disso, a ausência de acessibilidade física, comunicacional e digital também é uma forma de capacitismo estrutural.
Por que é importante discutir o tema na universidade?
Na universidade, discutir o capacitismo é fundamental para garantir que todas as pessoas tenham acesso pleno às atividades acadêmicas, culturais e sociais. A UFMG, por meio de iniciativas como o PRO-ICA, tem trabalhado para tornar seus espaços mais inclusivos, acessíveis e acolhedores para estudantes, professores, técnicos e visitantes com deficiência.
Entender o que é capacitismo e como ele se manifesta ajuda a transformar atitudes e práticas que ainda excluem ou limitam a participação dessas pessoas. O combate ao capacitismo começa com respeito, escuta e compromisso com a diversidade. É dever de toda a comunidade acadêmica contribuir para a construção de um ambiente sem barreiras — físicas ou sociais.
								