A identidade racial e a educação no Brasil são tema da segunda conferência de 2009 do seminário Pensar a Educação, Pensar o Brasil, desenvolvido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação (Gephe) da Faculdade de Educação (FaE) da UFMG. A conferência será realizada pela pedagoga Nilma Gomes no dia 30 de abril, às 19h, no auditório Neidson Rodrigues da FaE (avenida Antônio Carlos, 6627, Pampulha). Doutora em Antropologia Social e pós-doutora em Sociologia, Nilma tem experiência na formação de professores para a diversidade racial, movimentos sociais e educação, relações raciais, diversidade cultural e gênero. É coordenadora-geral do programa Ações Afirmativas na UFMG, que busca reduzir os efeitos dos processos de exclusão social impostos aos afro-brasileiros e promover o ingresso de estudantes negros nos cursos de graduação e pós-graduação da UFMG. O evento, aberto ao público, será transmitido pela Radio WebFae. Pensar a Educação No ano passado, o ciclo discutiu as reformas educacionais e teve como um dos seus principais desdobramentos a edição do livro Intelectuais e a escola pública no Brasil, organizado por Tarcísio Mauro Vago, Hércules Santos, Marcilaine Soares e Juliana Cesário Handan, e publicado pela Mazza Edições. Em maio, a professora Ana Maria Rabelo, também da FaE, ministra palestra sobre escolarização índigena. As relações étnico-raciais e as novas demandas para o campo educacional são tema da conferência de junho, que contará com a participação do professor Luiz Alberto de Oliveira Gonçalves. Mais informações pelo telefone (31) 3409-6167.
O ciclo de seminários Pensar a Educação, Pensar o Brasil é realizado anualmente como parte do projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil – 1822-2022, que tem como objetivo criar um espaço democrático de debate sobre o ensino público no Brasil.
Em 2009, o tema geral das atividades é Educação e as relações étnico-raciais, com destaque para as iniciativas que procuram incorporar grupos como negros, índios, imigrantes de forma plena à educação brasileira. A conferência de abertura foi realizada no dia 26 de março pela professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Ela discutiu o tema relações étnico-raciais nas políticas educacionais.