Na semana em que ONU e Brasil lançam a Década Internacional de Afrodescendentes, que consiste em promover o respeito, a proteção e a realização de direitos e liberdades fundamentais dos afrodescendentes, como reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, também é celebrado no sábado, 25 de julho, o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A data foi instituída, em 1992, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, para dar visibilidade e reconhecimento à presença e a luta das mulheres negras na região latina.
Na UFMG são desenvolvidas várias ações de extensão que abordam a temática, entre elas o projeto Construindo espaços de diálogo e reflexão sobre metodologia de pesquisa sobre relações raciais e ações afirmativas, desenvolvido no Centro de Extensão (Cenex) do Centro Pedagógico. Segundo a coordenadora Elânia de Oliveira, “a ideia central é constituir um espaço de debates, reflexão e discussão sobre as questões raciais de um modo geral e das ações afirmativas em particular, dando destaque especial aos debates sobre procedimentos metodológicos na realização de pesquisas neste campo temático. É vinculado ao projeto de extensão Ações Afirmativas na UFMG – ciclo de debates, organização e produção documental, que vem sendo implementado desde 2004.
Já no Cenex da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), um dos programas é o 'Trajetórias de estudantes egressos de escola pública, negros e índios'. A ação, vinculada ao Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão Conexões de Saberes, é coordenada pela professora Claudia Mayorga. O objetivo é realizar ações de intervenção que propiciem a valorização positiva das identidades e trajetórias de alunos egressos de escola pública e negros na UFMG, através da implementação de um Serviço de Atenção Psicossocial.
Na Faculdade de Educação, o Cenex é responsável pelo projeto 'Ensino crítico de língua estrangeira: um recorte racial'. A coordenadora, professora Miria Gomes de Oliveira, explica que “em interface extensão, ensino e pesquisa, o foco está nas questões raciais e justifica-se, principalmente, pelo fato de ser o Brasil um país onde as discussões sobre raça têm se ausentado dos currículos e propostas de ensino da educação básica e superior”. As atividades são elaboradas para o desenvolvimento das habilidades de ler, ouvir, falar e escrever na língua estrangeira, utilizando textos, filmes, músicas, literatura e outras mídias que oportunizem a discussão e reflexão sobre as questões raciais no Brasil, promovendo, acima de tudo um ensino culturalmente relevante.
A ação de extensão também conta com a participação de bolsistas do Uniafro, um projeto financiado do Ministério da Educação com o objetivo de fomentar as ações voltadas para a formação inicial e continuada de professores de educação básica e para elaboração de material didático específico no âmbito do Programa de Ações Afirmativas para a população negra nas instituições Federais e Estaduais de Educação Superior.
Conheça essas e outras ações de extensão da UFMG acessando o Sistema de Informação da Extensão - Siex/UFMG
https://sistemas.ufmg.br/siex/PrincipalVisitante.do
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