Universidade Federal de Minas Gerais

UFMG conquista prêmio internacional de ciência e educação

09 de outubro de 2015

Agência de Notícia

Grupo de jovens pesquisadores da UFMG foi premiado na categoria Best Education and Public Engagement (faixa etária de 20 a 27 anos) da Competição Internacional de Máquinas Geneticamente Modificadas (iGEM, na sigla em inglês), promovida no fim de setembro pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Boston (EUA).
Formada por estudantes de graduação e de pós-graduação de diversos cursos da UFMG, coordenada por professores e pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), a equipe sintetizou genes do anti-inflamatório interferon-beta (IFN- â) que foram inseridos em bactéria de E. Coli.

O procedimento é uma das etapas do projeto, que prevê o desenvolvimento de organismo geneticamente modificado que poderá representar alternativa para o tratamento de doenças inflamatórias como a artrite reumatoide.

Única equipe da América Latina premiada com o “Award Winners”, a iGEM-UFMG recebeu a premiação como estímulo para a continuidade da pesquisa, que ainda terá vários desdobramentos, afirma a professora Rafaela Ferreira, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB e uma das coordenadoras do projeto. Além da UFMG, foram premiadas, com medalhas de ouro, a USP e a UFSCar.

“Consideramos o prêmio um grande reconhecimento, por ser uma competição muito acirrada, com 250 equipes de vários países, principalmente dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia”, destaca a professora.

Rafaela explica que o prêmio recebido pela equipe corresponde ao excelente desempenho na divulgação da pesquisa, que foi um dos itens avaliados na competição. “Com base na tiragem de alguns veículos nos quais fizemos divulgação e no público alcançado em nossos eventos sobre biologia sintética – workshop, curso de verão, aplicação de questionários e ação educacional na Praça da Liberdade – a estimativa foi de que conseguimos envolver mais de 340 mil pessoas”, informa.

“Fazer da biotecnologia um domínio exclusivo aos especialistas da área cria um abismo que exclui a sociedade do desenvolvimento científico e, com isso, muito se perde”, afirma a professora de bioquímica Liza Felicori, coordenadora geral da equipe iGEM-UFMG e responsável pela pesquisa, que agora entra em nova fase.

Segundo Liza Felicori, agora será preciso avaliar a engenharia genética proposta, por meio de testes em modelo animal. “Ainda não é possível estimar em quanto tempo teremos um produto”, explica. Para o desenvolvimento dos estudos e a participação na competição, a equipe contou principalmente com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e da rede europeia Synenergene.

Equipe Igem-UFMG

Instrutoras: professoras Liza Felicori e Rafaela Ferreira

Orientadores: pesquisadores Clara Guerra , Rodrigo Baptista e Tiago Mendes

Aluna de doutorado: Íria dos Santos

Alunos de mestrado: Carlos Gonçalves e Thaysa Leite Tagliaferri

Alunos de graduação: Cristiane Toledo, Natália Souza, Marcella de Paula, Victor Valadares, Ana Carolina de Almeida Prado, André Brait, Clarissa Lopes, Alessandra Martins, Lucas Santiago e Daniella Gonçalves

Leia mais sobre o trabalho da iGEM UFMG_Brazil (https://www.ufmg.br/online/arquivos/040091.shtml)

Assessoria de Comunicação do ICB- 3409-3011

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