Itaobim
Itaobim, antigo povoado de São Roque, tem no Rio Jequitinhonha fonte de riqueza e história, mas também seu algoz. A cidade, na primeira metade do século XX, sofreu duas grandes inundações: uma no ano de 1919 e a outra em 1928. A última, pela grande destruição causada, fez com que seus moradores buscassem refúgio em um planalto perto dali, onde foram construídas as primeiras casas do local que, em 30 de dezembro 1962, elevaria-se à categoria de município, recebendo o nome Itaobim que, na língua Tupi Guarani, significa Pedra (Ita) Verde (Obý).
Em Itaobim, a arte do trançado com a fibra da taboa é desenvolvida por muitos artesãos que elaboram peças diversas como as caixas trançadas. Estas além de serem objeto de decoração, podem ser usadas para embalar produtos. Destaca-se ainda, o artesanato confeccionado em madeira, cabaças e argila.
Ademais, a cidade também é reconhecida pela realização de eventos culturais que buscam celebrar e dar visibilidade à produção cultural diversa e às belezas naturais do Vale do Jequitinhonha. O 1o Festivale, Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, foi realizado em Itaobim. Hoje, o evento já se aproxima da sua 30a edição e tornou-se referência em cultura popular para a região e para o Brasil.
No município também acontece o Festival da Manga, que, na época de sua criação, há mais de 10 anos, buscava chamar a atenção para grande fartura do fruto, com destaque para a Manga Espada e a Manga Rosa. O período de safra, que vai de outubro a janeiro, movimenta a economia da cidade. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Agricultura do município, a área de plantio está em torno de 112 hectares e tem uma produção anual de 3000 toneladas.
Dados Demográficos – Itaobim
População 2010: 21.001
Área da unidade territorial (km²): 679,024
Densidade demográfica (hab/km²): 30,93
Gentílico: itaobinhense
Fonte: IBGE. http://cod.ibge.gov.br/1TZWW. Acesso em 01. out. 2013
