Coleta Seletiva de Papel
 

Na Universidade Federal de Minas Gerais a preocupação com a qualidade de vida e com a preservação do meio ambiente tem sido, há algum tempo, tema de palestras, eventos e elaboração de projetos. Sabe-se que da quantidade de lixo produzida nesta Instituição, e levada ao aterro sanitário, uma grande porcentagem é composta de materiais recicláveis como papel, plástico, vidro e metal.

Com vistas a incentivar programas que conduzam à redução da produção de resíduo, ao reaproveitamento e à reciclagem de materiais, foi proposto pela Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (antiga SLU), em setembro de 1994, um projeto de coleta seletiva de papel para as unidades da UFMG como marco inicial do gerenciamento daquele lixo.

Das 13 unidades localizadas no centro de Belo Horizonte, tiveram a implantação oficial do projeto: Faculdade de Farmácia , Escola de Enfermagem , Escola de Engenharia , Faculdade de Direito , Faculdade de Odontologia e Faculdade de Medicina. Das 26 unidades localizadas no campus Pampulha também trabalharam com o projeto: Instituto de Geociências , Centro Pedagógico , Departamento de Serviços Gerais,   Centro de Desenvolvimento da Criança e Escola de Belas Artes . Entretanto, após 6 anos da implantação inicial, todos esses projetos já estavam paralizados.

Estas experiências serviram para sinalizar procedimentos que viabilizariam projetos mais abrangentes de coleta seletiva na UFMG. Soube-se que o levantamento quali-quantitativo dos resíduos produzidos na Universidade é imprescindível para a realização desta etapa, principalmente para o dimensionamento do número e do tipo de co letores a serem instalados em diversos locais da UFMG e para o seu armazenamento. E que um programa de Educação Ambiental é fundamental para a instalação de projetos deste porte pois o insucesso de vários se deve à crença de que as pessoas irão se engajar nos mesmos sem uma reflexão crítica de sua postura frente aos resíduos que produz.

Uma nova proposta está sendo elaborada pelo Geresol e por membros da Comissão Técnica de Resíduos da área de Educação Ambiental. Essa proposta prevê a formatação de um programa multidisciplinar de Educação Ambiental voltado para a questão do resgate da responsabilidade do lixo que cada um produz. Esse programa se constitui numa ferramenta indispensável para o sucesso de qualquer projeto relacionado a resíduos sólidos, pois é a partir desta etapa que se desenvolverá a efetivação de ações transformadoras para com o lixo, em particular, o universitário.