Autor
Tipo: Nome: Curso:
Aluno HANI ROCHA EL BIZRI CIENCIAS BIOLOGICAS/DIURNO
Inscrição UFMG: Bolsa: E-Mail: Telefone:
2006025427 SEM BOLSA 32863109
Coordenador/Orientador
Nome: Unidade:
MARIA AUXILIADORA DRUMOND Instituto Ciências Biológicas
Inscrição UFMG: E-Mail: Telefone:
624088 dodoradrumond@icb.ufmg.br 34092593
Co-Autores
Nome: Curso: Tipo: Bolsa:
Artur Queiroz Guimarães Instituto Sustentar Externo SEM BOLSA
Nome: Curso: Tipo: Bolsa:
Sílvia Helena Campos Instituto Sustentar Externo SEM BOLSA
Nome: Curso: Tipo: Bolsa:
Lívia Castro Giovanetti Instituto Sustentar Externo SEM BOLSA
Nome: Curso: Tipo: Bolsa:
Dúlio Garcia Sepúlveda Instituto Sustentar Externo SEM BOLSA
Dados do Trabalho
Título:
PROJETO ACADÊMICO-08 Projeto Minhocuçu: Manejo Compartilhado e Adaptativo do oligoqueto gigante Rhinodrilus alatus no Estado de Minas Gerais, Brasil
Área:
Ciências Biológicas
Resumo:
O minhocuçu (Rhinodrilus alatus) é um oligoqueto endêmico do bioma Cerrado no Estado de Minas Gerais, Brasil. A espécie é utilizada como isca para a pesca amadora há mais de 70 anos e seu uso envolve milhares de pessoas e diferentes atores sociais. Inúmeros conflitos sociais, ambientais e institucionais relacionam-se a essa atividade, como captura e comércio ilegais de fauna silvestre, invasão de propriedades privadas e de unidade de conservação e uso do fogo durante a extração. O Projeto Minhocuçu visa à co-produção de conhecimentos e tomada coletiva de decisão pelos diferentes atores sociais envolvidos na extração, comercialização, transporte e uso final do minhocuçu. A missão do projeto é garantir populações de minhocuçus manejadas, seu uso legalizado, conflitos minimizados e a espécie conservada em longo prazo.
O planejamento das estratégias adotadas e metas a serem alcançadas se deu mediante a aplicação de ferramentas participativas. Para definição dos atores sociais envolvidos, aplicou-se o Diagrama de Venn junto aos comerciantes. Aspectos socioeconômicos foram definidos com base em entrevistas semi-estruturadas com pescadores e levantamento de dados em campo do número de extratores e comerciantes envolvidos. Trajetos com e sem extratores acompanhantes são percorridos para definição da distribuição da espécie e o acompanhamento das atividades de extração resultam em dados de abundância e CPUE da atividade. Estimativa de disponibilidade de minhocuçus também acontece por meio de fichas de controle do comércio preenchidas pelos comerciantes. Oficinas de planejamento realizadas com os diversos atores findaram em acordos para uso adequado do minhocuçu.
As informações resultantes de um processo de formação coletiva do conhecimento, conduzido nos anos de 2004 a 2011 e os dados ecológicos de R. alatus levantados até o momento apontam a possibilidade de se adotar o manejo adaptativo como método para auxiliar na implementação de políticas voltadas a esse sistema.
Palavras-Chave:
Sustentabilidade, manejo compartilhado, manejo adaptativo, minhocuçu, Rhinodrilus alatus
Instituições:
Instituto Sustentar
Instituto Estadual de Florestas - IEF
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA