AÇÃO
CULTURAL
Nos
últimos quatro anos, as ações da Diretoria de Ação Cultural (DAC) da UFMG
giraram em torno da aproximação entre as expressões artísticas e universo
acadêmico. Com tal espírito, a DAC buscou diversificar sua produção. Da
reformulação do Festival de Inverno da Universidade à criação de
iniciativas como a Mostra de Talentos, a promoção da cultura esteve
diretamente vinculada à idéia de construção e disseminação do
conhecimento.
Um dos principais eventos do gênero no Brasil, o Festival de Inverno da UFMG,
realizado em Diamantina desde 2000, passou por reestruturação, coordenada pelo
professor Fabrício Fernandino, diretor de Ação Cultural. “Buscamos
construir um novo conceito, a partir do entendimento da relação entre arte, ciência,
história, filosofia e cultura”, explica.
Nas últimas quatro edições, foram ampliadas a prática e a discussão acadêmica
em torno das atuais correntes e tendências artísticas do mundo ocidental. “A
ação da DAC viabilizou uma articulação política capaz de transformar
conceitualmente o Festival”, comenta Fernandino.
Palco
da arte
Outras ações da DAC dizem respeito à ampliação do número de curadorias,
com a consolidação de três espaços expositores da Universidade: o Centro
Cultural (leia boxe), o saguão da Reitoria e o Conservatório UFMG. “Buscamos
promover o conhecimento e, ao mesmo tempo, sensibilizar e valorizar a arte
produzida dentro e fora da UFMG. Procuramos organizar, ao menos, quatro eventos
anuais”, comenta Fernandino. Já a Mostra de Talentos da UFMG movimentou a
comunidade universitária. O programa foi implantado em 15 dias e atraiu grande
público para o campus Pampulha.
Iniciativa da Secretaria de Ensino Superior (Sesu), o projeto Jovens Artistas
teve como “palco” experimental a UFMG. A Universidade foi escolhida pelo MEC
como sede do projeto-piloto, e, ao longo de 2005, recebeu artistas brasileiros
da nova geração para discutir, com a comunidade universitária, os paradigmas
da arte contemporânea. A Diretoria também retomou projetos importantes, como
as Jornadas Culturais, realizadas, em 2005, em Jequitinhonha, e consolidou
eventos como o Quarta Doze e Trinta, que, inclusive, inspirou o quinzenal Sexta
Doze e Trinta, no Centro Cultural.
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Cidadania
como sinônimo de cultura Um
local que transcendeu o conceito de espaço físico destinado à divulgação
da arte e abriu-se para a produção e circulação dos bens culturais.
Assim poder ser sintetizada a linha de trabalho posta em ação, nos últimos
quatro anos, pelo Centro Cultural UFMG, e que imprimiu uma pequena
revolução na área ao abraçar um conceito que compreende o acesso aos
bens culturais como direito – e sem o qual é impossível o pleno
exercício da cidadania. |