CRISP inova e traz tecnologias sociais para o Outlab UFMG
Neste ano, o Outlab UFMG teve a grata surpresa de receber entre seus laboratórios o Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (CRISP). Com quase 30 anos de pesquisas no Departamento de Sociologia, se destaca nos estudos sobre violência, criminalidade e organizações policiais.
Hoje, abrange pesquisadores de diversas formações, como sociologia, estatística, ciência da computação, administração, direito, economia, filosofia, pedagogia, engenharia de produção, entre outras.
“O CRISP sempre teve uma preocupação de aproximação com a política pública de segurança como sendo parte do trabalho da universidade e dos pesquisadores dedicados a esse tema. Isso diferencia o CRISP do que é produzido em outros centros de pesquisa e universidades do Brasil”, explicou a pesquisadora Valéria Cristina Oliveira.
“Com o Outlab, conseguimos olhar para o CRISP e reconhecer como um laboratório de tecnologia social e refletir sobre os processos e caminhos que a gente segue, repensando esses processos. Passamos a olhar, inclusive, para possibilidades de que algumas tecnologias sejam patenteadas”, disse Rodrigo Fernandes, pesquisador do CRISP.
Entre os diversos projetos nacionais e internacionais coordenados pelo CRISP, dois se destacam como políticas públicas bem-sucedidas: o programa Fica Vivo!, de prevenção a homicídios entre jovens em Minas Gerais; e o IGESP, estratégia de gestão dos resultados na segurança pública com foco em monitoramento de homicídios.
Fotos: Amanda Canhestro/Outlab UFMG