Autor: SILVA, H.P.S
Orientador: VIEIRA, L.Q
Outros autores: ALVAREZ-LEITE, J;; MARTINS, T. [CNPQ]; TAFURI, WG.L.;
Linhas de pesquisa no CNPq: NUTRIÇÃO / BIOQUÍMICA DA NUTRIÇÃO
Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA
Palavras-Chave: HIPERCOLESTEROLEMIA - IMUNOESTIMULAÇÃO - LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS, LISTERIA MONOCYTOGENES
Os probióticos são hoje definidos como microorganismos vivos ou podendo ser reativados ingeridos ou introduzidos na alimentação do homem e dos animais e exercendo um efeito benéfico para o hospedeiro. Um probiótico deve ser capaz de resistir às condições gastrointestinais locais e permanecer vivo para exercer suas funções. Muitos probióticos não colonizam a luz ou a mucosa gastrointestinal no hospedeiro adulto devido aos potentes efeitos de barreira microbiológica da microbiota intestinal normal. Entretanto, esses probióticos permanecem pelo menos em bacteriostase durante o seu caminho no tubo digestivo. A colonização do tubo digestivo pelos probióticos pode ser, contudo, obtida no pré-estômago das aves (Lactobacillus) ou quando a sua inoculação por via oral é feita logo após o nascimento do hospedeiro. Nossa proposta foi determinar se o possível probiótico Lactobacillus acidophilus estirpe UFV-H2b20, recentemente isolado na Universidade Federal de Viçosa de fezes de um humano recém-nascido, tem capacidade hipocolesterolêmica e imunoestimuladora. Os resultados revelam que não houve diferença no peso corporal dos animais tratados ou não com L. acidophilus; não houve diferença no nível de colesterol sérico individual e médio dos grupos controle e experimental; o nível de lípides, no fígado, não diferiu entre os grupos ao final da sexta semana. Os corações dos camundongos foram encaminhados ao Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas -ICB- para que sejam cortados e corados pelo método HE. Os dados apresentados até aqui nos levam a pensar que o L. acidophilus não é eficiente na redução do colesterol. A comparação entre os grupos controle e experimental não produziu diferenças estatísticas significativas nos níveis séricos e hepáticos de colesterol.
Apoio: FAPEMIG, CNPqp>
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