Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

Efeitos da hiperleptinemia sobre a função hipófise-testicular em ratos Sprague Dawley pré-púberes.

Autor: NESSRALLA, C.D.L.

Orientador: FRANCA, L.R.

Outros autores: CALANDRA, R.S.; SPINEDI, E.; SUESCUN, M O.;;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / CITOLOGIA E BIOLOGIA CELULAR

Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: MORFOLOGIA

Palavras-Chave: HIPERLEPTINEMIA - TESTÍCULO - MORFOMETRIA

A leptina (L) é uma proteína de 16 Kda produzida principalmente pelo tecido adiposo. Trabalhos recentes mostram que esta proteína está relacionada com a regulação do apetite, metabolismo e função reprodutiva, sendo que os animais deficientes na produção de L são inférteis e a administração exógena da mesma reverte este quadro. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito da hiperleptinemia (HL), induzida pelo monoglutamato sódico (MSG), sobre a função hipófise-testicular de ratos Sprague Dawley pré-púberes com 30 dias de idade. Logo, 19 animais (9 contr. e 10 trat.) tiveram seus testículos fixados com glutaraldeído e incluídos em resina plástica para análise morfométrica. Os resultados mostraram uma diminuição significativa (p<0,02) no peso testicular dos animais tratados em relação aos controles (230±20 vs. 400±30 mg), bem como para o índice gonadosomático (0,5±0,04 vs. 0,71±0,03%), comprimento total de túbulos seminíferos (TS) por testículo (7,4±0,4 vs. 11,2±0,4m), volume de TS (194±16 vs. 352±21µl), diâmetro de TS; (182±4 vs. 202±3µm), apoptose de células germinativas (0,5±0,1 vs. 0%), e número de células de Sertoli (CS) por testículo (32±2,2 vs. 40,8±2,1 x106). Apesar de não ter sido verificado diferença significativa na % de células de Leydig (CL), o volume ocupado pelas mesmas foi significativamente menor (p<0,01) nos ratos tratados (7,2±0,6 vs. 13±1,8µl). Os níveis hormonais (MSG vs. Controle, p<0,05) foram (ng/mL): L 2,81±0,58 vs. 0,82±0,12, LH 0,15±0,02 vs. 0,31±0,07, FSH 2,13±0,21 vs. 4,96±0,13, testosterona 1,79±0,11 vs. 2,73±0,36. Desta forma, pode ser concluído que a HL altera o desenvolvimento testicular diminuindo o número de CS e provavelmente a proliferação de CL, devido a alterações no eixo hipotálamo-hipófise-gônadas.

Apoio: FAPEMIG/PROBICp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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