Autor: SIMÃO, J. F. S.
Orientador: LOPES, M. T. P.
Outros autores: SALAS, C. E.; MELLO, V. J. [OUTROS]; GOMES, M. T. R. [PIBIC/CNPQ];;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / FARMACOLOGIA BIOQUÍMICA E MOLECULAR
Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: FARMACOLOGIA
Palavras-Chave: PROTEINASE DE CARICACEAE - ATIVIDADE MITOGÊNICA - SUBSTÂNCIAS CICATRIZANTES
INTRODUÇÃO O interesse em estudar as proteinases de Caricaceae, deve-se aos relatos na literatura que sugerem a presença de substâncias cicatrizantes em plantas deste gênero. OBJETIVOS O presente estudo visa caracterizar a atividade proliferativa de uma dessas proteinases contida no látex de C. candamarcensis. METODOS Látex desidratado obtido do fruto verde de C. candamarcensis foi dissolvido em tampão acetato 0.1 mol/L e cromatografado em coluna G-10 Sephadex. As frações com atividade proteolítica caracterizadas na presença do substrato sintético BAPNA (benzoyl-argynil p-nitroanilide) foram cromatografadas em coluna CM Sephadex e eluidas com gradiente de 0,1-1,2 mol/L de acetato de sódio. Estas frações passaram a ser concentradas e resolvidas em coluna Mono S com sistema FPLC e foram caracterizadas eletroforeticamente. A atividade proliferativa das frações contendo proteinase purificada foram analisadas em fibroblastos L929 na presença de [H3]-timidina ou alternativamente utilizando o método espectrofotométrico para medir a metabolização do MTT (1-[4,5-Dimethylthiazol-2-yl]-3,5-diphenylformazan). RESULTADOS Uma das frações contendo atividade proteolítica da coluna Mono S foi analisada por eletroforese em SDS-PAGE resultando em uma banda simples com massa relativa de 23 KDa. A atividade proliferativa dessa proteinase sobre células L929, demonstrada pela síntese de DNA e viabilidade celular, variou entre 50 e 90 % acima dos controles, em concentrações de 0,4 - 3 x 10-9 moles/L. CONCLUSÕES. A atividade proliferativa encontrada nesse produto natural derivado de uma planta cujo fruto é comestível, vem de encontro com as propriedades cicatrizantes atribuídas pela etnofarmacologia para as espécies deste gênero.
Apoio: CNPqp>
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