Autor: QUETZ, J. S.
Orientador: NASCIMENTO, E.
Outros autores: MARTINS-FILHO, O A; REIS, A B; FUJIWARA, R T;; GENARO, O.;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / PROTOZOOLOGIA PARASITÁRIA ANIMAL
Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: PARASITOLOGIA
Palavras-Chave: - - CITOMETRIA DE FLUXO
No presente estudo foram avaliados cães naturalmente infectados com L. chagasi . Foi investigada a possibilidade de existência de uma dicotomia relacionada à presença de subclasses de IgG e ao quadro clínico do cão. Para esta proposta, foi desenvolvido um ensaio de imunofluorescência modificado baseado na análise, por citometria de fluxo, de subclasses de IgG circulantes anti formas promastigotas vivas de L. chagasi (FC-ALPA). A metodologia foi utilizada conforme técnica descrita por MARTINS-FILHO et al., 1995 e CORDEIRO F.D. et al., 2000, adaptada para o uso com formas promastigotas vivas de L. chagasi. Investigações preliminares envolveram amostras de soros de seis cães naturalmente infectados por L. chagasi, incluindo cães que apresentavam quadro clínico assintomático (A=2), oligossintomático (O=2) e sintomático (S=2); todos apresentavam resultados positivos na sorologia convencional. Os resultados foram expressos sob a forma de percentual de parasitos fluorescentes positivos (PPFP), usando o valor de 20 como "cut off" entre resultados positivos e negativos. Resultados positivos foram posteriormente classificados em fracamente positivo (20%50%). No título de diluição dos soros igual a 1:2.048, foi observada uma diferença nos níveis de reatividade de FC-ALPA que pode ser associada com os diferentes quadros clínicos dos cães. Pela análise das subclasses IgGtotal e IgG2, foram observados valores de PPFP negativos no grupo A, valores fracamente positivos em O e valores acima de 50% em S. Na análise da subclasse IgG1, mesmo sendo encontrados valores altamente positivos de PPFP no grupo S, não foram reveladas diferenças entre A e O. Estes resultados preliminares demonstram a aplicabilidade de FC-ALPA como uma possível ferramenta para a caracterização de diferentes grupos clínicos da LVC - o que não é possível com métodos convencionais de sorologia. Além disso, nossos dados sugerem que FC-ALPA, direcionada para a análise de reatividade de IgG1 pode ser útil como um marcador de morbidade na LVC.
Apoio: ICB/UFMG, Centro de Pesquisas René Rachou/FIOCRUZ, FAPEMIGp>
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