Autor:
TEIXEIRA, L.C.R.S. - PIBIC (CNPQ)
Orientador:
SALINO, A.
Outros autores:
DITTRICH, V.A.O.; MORAIS, P.O.; CARVALHO, F.A.
Linhas de pesquisa no CNPq:
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / TAXONOMIA DE CRIPTÓGAMOS
Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento:
BOTÂNICA
Palavras-Chave:
PTERIDÓFITAS, FLORESTA ATLÂNTICA, DIVERSIDADE, FLORÍSTICA
A Floresta Atlântica é um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo, tendo sido considerada um dos oito "hotspots" de biodiversidade mais importantes. As pteridófitas formam um importante componente da flora de florestas tropicais úmidas, compreendendo geralmente cerca de 10% do total do número de espécies de plantas vasculares. Os objetivos deste estudo foram efetuar os levantamentos de pteridófitas em cinco Unidades de Conservação do Estado de São Paulo: A Estação Ecológica do Bananal e quatro Núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar: Santa Virgínia, Picinguaba, São Sebastião e Curucutu, todos localizados na Serra do Mar. As excursões para coleta de amostras e registro de dados foram realizadas no período de fevereiro a novembro de 2001. Os espécimens testemunhos foram depositados no herbário do Departamento de Botânica, do Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais (BHCB). Foram registradas 356 espécies de pteridófitas distribuídas em 82 gêneros e 24 famílias. Das 356 espécies, 214 ocorrem em Bananal, 213 em Santa Virginia, 212 em Picinguaba, 153 em Curucutu e 152 em São Sebastião. Cinqüenta e uma (14,32%) espécies foram registradas nas cinco unidades. A riqueza encontrada em cada unidade da Floresta Atlântica de São Paulo foi bastante alta e superior a qualquer outra área estudada no Brasil. O número total de espécies (356) representa pelo menos 50% da Flora Pteridofítica das regiões Sudeste e Sul do Brasil, que juntas formam um centro de diversidade e endemismo. Três espécies são referidas pela primeira vez para o estado de São Paulo. 41% das espécies apresentam ampla distribuição da região Neotropical e 31% possuem distribuição restrita às regiões Sudeste e Sul do Brasil.
Apoio:
CNPq
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