CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

EXPRESSÃO DE LEUCÓCITOS NA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA DURANTE O CURSO DA INFESTAÇÃO EXPERIMENTAL POR DERMATOBIA HOMINIS (DÍPTERA: CUTEREBRIDAE)

Autor: PEREIRA, M.C.T. - PIBIC/CNPQ

Orientador: LEITE, A.C.R.

Outros autores: GONÇALVES,J.M; EVANGELISTA, L.G.

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / PARASITOLOGIA

Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: PARASITOLOGIA

Palavras-Chave: LEUCÓCITOS - DERMATOBIA HOMINIS - INFESTAÇÃO EXPERIMENTAL

Dermatobia hominis é um inseto neotropical cujas larvas determinam miíases em mamíferos, inclusive humanos gerando prejuízos sócio-econômicos. Este estudo observa a expressão de leucócitos sangüíneos, em Rattus norvegicus, durante distintos períodos da miíase objetivando melhor compreensão da relação parasito-hospedeiro. Amostras de sangue foram colhidas da cauda de 25 Rattus norvegicus (5 grupos), experimentalmente infestados com 4 L1 de D. hominis e de 5 animais controle, nos 6, 10, 15, 20 e 28 dias pós-infestação (dpi). Os esfregaços foram corados em May Grunwald-Giemsa e observados à microscopia óptica para contagem de leucócitos. Os resultados foram analisados por estatística não paramétrica (p < 0,05). Para o número total de leucócitos não se registrou significância por Kruskal-Wallis considerando os grupos de animais, mas o contrário foi observado para estágios larvais e controle. Comparações pareadas dos leucócitos foram significativas pró-: controle, 15, 20 ou 28 dpi x 6dpi; e, para estágios larvais, pró-: controle, L2 ou L3 x L1. Houve diferença significativa no número de neutrófilos por Kruskal Wallis. Para linfócitos grandes, somente o teste U mostrou diferença significativa pró-20 dpi x 10 dpi. Significativos resultados (Kruskal-Wallis) ocorreram com linfócitos pequenos em infecção e controle e para estágios larvais. Para eosinófilos não ocorreram significâncias. Estes resultados demonstram que as larvas L1, L2 e L3 de D. hominis não estimulam o acúmulo de leucócitos sangüíneos, embora a recíproca ocorra, "in situ", nos tecidos cutâneos parasitados. O baixo número de eosinófilos sangüíneos foi contrário à eosinofilia nos tecidos cutâneos observada em animais experimentalmente infestados por D. hominis como descrito na literatura.

Apoio: CNPq / FAPEMIG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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