Autor: OLIVEIRA, T.D. - PIBIC (CNPQ) Orientador: MOURA, S.B. Outros autores: COMUNIAN, L.B.; LOPES, M. O.G.; GUERRA, J.B.; OLIVEIRA, A.G.; QUEIROZ, D.M.M.; ROCHA, G.A.; PAGLIA, A.P.; NICOLI, J.R. Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / BACTERIOLOGIA Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Departamento: MICROBIOLOGIA Palavras-Chave: LUTZOMYIA LONGIPALPIS, - PH INTESTINAL - a - GLUCOSIDASE DIGESTIVAS O gênero Helicobacter tem sido foco de atenção de pesquisadores de todo o mundo pela associação de várias espécies com doenças do trato gastrointestinal no homem e em animais. Apesar da constante descrição de novas espécies de Helicobacter em animais, do interesse no estudo das doenças que podem estar associadas à sua presença e da possibilidade de transmissão destes microrganismos para o homem, até o momento, não existem relatos da pesquisa de Helicobacter em roedores silvestres. Portanto, nosso objetivo foi pesquisar a presença de espécies do gênero Helicobacter no trato gastrointestinal de roedores silvestres e domésticos. Foram colocadas armadilhas em áreas pré-determinadas de quatro regiões de Minas Gerais: Araçuaí, Caeté, Parque Estadual do Rio Doce e Estação Ecológica/UFMG por 5 noites consecutivas/mês durante 10 meses. Foram capturados 75 animais (34 silvestres e 31 domésticos). Os animais foram sacrificados, taxidermizados e depositados na Coleção de Mamíferos do ICB/UFMG. Para pesquisa de Helicobacter, de cada animal foram retirados fragmentos do antro e corpo gástricos e cólon para: teste da urease, Gram, PCR e cultivo em BHM e BHM modificado, a 37 °C em microaerofilia. Nenhuma espécie de Helicobacter foi isolada do trato gastrointestinal, provavelmente devido a dificuldades técnicas já relatadas por outros autores. Pela PCR, a presença de Helicobacter foi detectada no cólon de 31,8% dos roedores silvestres e de 12,9% dos roedores domésticos. No estômago, a bactéria foi detectada em apenas um animal. Assim como relatado para roedores de laboratório, o trato gastrointestinal de roedores silvestres e domésticos é colonizado por espécies de Helicobacter, entretanto, a prevalência da infecção é menor que a descrita nos animais de laboratório. Apoio: CNPq, FAPEMIG, PRPq/UFMG |