Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

Desenvolvimento de vacinas de DNA e proteína utilizando o antígeno Sm14 de Schistosoma mansoni na linhagem vacinal de Salmonella typhimurium

Autor: ZUCCONI, E.

Orientador: AZEVEDO, V.

Outros autores: OLIVEIRA, S C;; MELO, A.L.; MUINHOS, R.G.;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / GENÉTICA MOLECULAR E DE MICROORGANISMOS

Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: BIOLOGIA GERAL

Palavras-Chave: IMUNIZAÇÃO ORAL - SM14 - SALMONELLA TYPHIMURIUM SL3261

Estudos vêm sendo desenvolvidos no sentido de se encontrar uma vacina eficaz contra a esquistossomose, uma doença endêmica que ocorre em diversos municípios do Brasil, com cerca de 8 milhões de pessoas infectadas pelo Schistosoma mansoni. Vários antígenos purificados têm sido testados como candidatos a vacina, destacando-se o Sm14 que confere significativos níveis de proteção contra o parasito. A utilização de linhagens atenuadas de Salmonella typhimurium tem demonstrado ser uma estratégia promissora no desenvolvimento de vacinas de DNA e proteína. Dessas, a linhagem aroA SL3261 tem sido usada devido a sua capacidade de induzir respostas imune sistêmica e de mucosa. No presente estudo, o gene que codifica o antígeno Sm14 foi clonado no vetor eucarioto pCI-neo e no vetor procarioto pMalc2. Cada vetor, separadamente, foi transformado na linhagem aroA de S. typhimurium SL3261 e utilizado em ensaios de imunização oral de camundongos SWISS compostos pelos seguintes grupos: pCI-neo, pCI:Sm14, pCI:Sm14 + pCI:IL12, pMalc2, pMal:Sm14, pMal:Sm14 + L. lactis (pVE:IL12) e pMal:Sm14 + L. delbrueckii, sendo administradas 7 doses de 109 u.f.c. em um intervalo de 30 dias. Quinze dias após a última imunização, os camundongos foram desafiados, por infecção transcutânea, com cerca de 50 cercárias da cepa LE de S. mansoni. Quarenta e cinco dias após o desafio, os animais foram sacrificados e submetidos à perfusão do sistema porta. Os parasitos recuperados foram contados e fixados. Em relação à carga parasitária, verificou-se diferenças significativas apenas entre os grupos experimentais pMal:Sm14 (p<0,0446) e pMal:Sm14 + L. delbrueckii (p<0,0036) e o grupo controle. Os dados preliminares obtidos sugerem possível efeito protetor destes dois grupos experimentais.

Apoio: FAPEMIG, CNPq, CAPES-COFECUBp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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