Autor: ANDREA S. MONTEIRO
Orientador: LINARDI, V.R.
Outros autores: NÁDIA M HEILBUTH; DANÚBIA T BRAGA, [IC/CNPQ];; VERA L. SANTOS [PÓS-DOUTORADO];
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / MICROBIOLOGIA APLICADA
Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: MICROBIOLOGIA
Palavras-Chave: GRAPHIUM. - FENOL - BIODEGRADAÇÃO
Neste trabalho, mostramos que Graphium sp. FIB4 isolado de efluente de siderurgia do estrado de Minas gerais foi capaz de utilizar fenol como única fonte de carbono. Suspensões miceliais de Graphium sp. FIB4 apresentaram maiores taxas de degradação quando comparado com micélio imobilizado, na presença de até 14mM de fenol. Acima destas concentrações, as taxas de degradação pelas suspensões miceliais diminuíram, enquanto às apresentadas pelo micélio imobilizado aumentaram. A taxa máxima de degradação de fenol apresentada pelas suspensões miceliais foi de 20,13mg/lxh na presença de 8 mM de fenol e de 16,24 mg/lxh para a massa micelial imobilizada na presença de 18 mM fenol. O micélio apresentou atividades de fenol hidroxilase e catecol 1,2-dioxigenase, quando crescido na presença de fenol, sugerindo que o catecol é oxidado pela via de orto clivagem. Quando o fungo foi crescido em meio sem fenol, a atividade catecol 1,2-dioxigenase não foi detectada. A atividade desta enzima foi induzida em concentrações de fenol de 0,05mM até o 6mM após 24h de incubação a 30oC. A adição de glicose no meio reduziu a taxa de utilização de fenol, mas os dois substratos foram utilizados simultaneamente. Concentrações de glicose maiores que 0,075% reprimiu a oxidação de fenol por Graphium sp. FIB4 crescido em glicose. Porém, glicose não reprimiu completamente a utilização de fenol pela massa micelial pré-induzidas em fenol. A imobilização e adição de íons cálcio e bário nos ensaios de degradação diminuíram a estabilidade da atividade da enzima catecol 1,2-dioxigenase e a degradação de fenol por Graphium sp. FIB4.
Apoio: FAPEMIG CNPqp>
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