Autor: CAMPANHA-RODRIGUES, A. L.
Orientador: ALVAREZ-LEITE, J.I.
Outros autores: LEMOS, V S; SANTORO, M M;; MARES-GUIA, T.R. [DO/CNPQ]; CÔRTES, S.F.;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA
Palavras-Chave: PEPTÍDEO-C - DIABETES MELLITUS - REATIVIDADE VASCULAR
Após a clivagem enzimática da pró-insulina, o peptídeo-C e a insulina são liberados pelas células beta pancreáticas na corrente sangüínea em quantidades equimolares. O peptídeo-C é uma molécula de 31 aminoácidos que há décadas tem sido considerado biologicamente inerte, à exceção de seu papel no enovelamento da pró-insulina. Contudo, estudos recentes têm demonstrado que o peptídeo-C é um hormônio capaz de prevenir e tratar complicações crônicas do diabetes mellitus tipo 1, tais como a nefropatia, a neuropatia e a micro e macrovasculopatias. O objetivo deste trabalho é avaliar a influência do peptídeo-C, em experimentos ex vivo, sobre segmentos isolados de aortas de ratos Wistar machos normais e com diabetes tipo 1 induzido pela estreptozotocina. Animais com 10 semanas de idade foram sacrificados e suas aortas foram extraídas, divididas em segmentos de 5 a 10 mm de comprimento e imediatamente conectadas a um fisiógrafo e mantidas em cubetas a 37oC imersas em solução de Krebs aerada com carbogênio. A presença de endotélio foi confirmada pela adição de acetilcolina (1 ?M) nas artérias previamente contraídas com fenilefrina (0,3 ?M). Após 60 minutos de repouso foram adicionadas doses crescentes de peptídeo-C às cubetas contendo os anéis de aorta procurando obter-se uma curva dose-reposta. Os resultados mostram uma variação do efeito vasodilatador do peptídeo-C, sendo possível obter tanto um relaxamento dose-dependente significativo em animais controle e diabéticos, quanto a total ausência do mesmo. Tal dilatação é ainda potencializada em ratos diabéticos, mas não nos controles, quando faz-se uma incubação prévia dos segmentos de aorta com concentração não-vasodilatadora de insulina, indicando um sinergismo entre os dois hormônios.
Apoio: PADCT III, CNPq, BIOMM S.A.p>
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