Autor: ALVES-LARA, I
Orientador: NOVATO-SILVA E
Outros autores: FARIA HP; MELO EM;; LAUTON-SANTOS [DO/CNPQ]; SCALIONI-QUEIROZ GH [DO/CNPQ]; SOUZA RA [DO/CNPQ]; NOVATO-SILVA E [DO/CNPQ];
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / IMUNOLOGIA CELULAR
Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA
Palavras-Chave: CIPERMETRINA - AGROTÓXICOS - PROLIFERAÇÃO CELULAR
Os piretróides sintéticos estão cada vez mais sendo utilizados como inseticidas por sua eficiência, baixa persistência ambiental e por apresentarem uma toxicidade relativamente baixa para seres humanos. Estudos em modelos animais, entretanto, apontam efeitos imunossupressivos e mitogênicos para algumas destas substâncias. O efeito imunotóxico dos piretróides e de outros agrotóxicos em seres humanos permanece pouco compreendido. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito in vitro do piretróide sintético de classe II cipermetrina na capacidade de proliferação de linfócitos humanos, usando o ensaio de metabolização do MTT. Células mononucleares obtidas de doadores voluntários não expostos ocupacionalmente a agrotóxicos foram isoladas por gradiente de densidade e cultivadas in vitro com diferentes concentrações de cipermetrina por um período de 72 horas. Nas quatro últimas horas de cultura foi acrescentado o MTT e a produção de cristais de formazan foi avaliada espectrofotometricamente. Nossos resultados mostraram um aumento significativo da proliferação celular quando as células foram cultivadas em presença de cipermetrina nas concentrações de 0,3 ng/ml (p=0,008) e de 0.03 ng/ml (p=0,027). Estes resultados sugerem que este piretróide seja um potente indutor da proliferação in vitro de linfócitos T humanos. Ainda não sabemos se a ativação in vitro dos linfócitos T pela cipermetrina requer o contato direto célula-célula com monócitos, restrição pelo MHC ou se é dependente de sinais co-estimulatórios fornecidos por interações B7/CD28.
Apoio: FAPEMIG, Fundação Hemominas, Ministério da Saúdep>
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