Autor: GUALBERTO, F.A.S
Orientador: RIBEIRO, A.M.
Outros autores: PINTO, L S N M [PAD/PROGRAD]; BARROS, P A; PAULA, A V; PEREIRA, S.R.C.; FRANCO, G. C.;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / BIOQUÍMICA
Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: BIOQUÍMICA-IMUNOLOGIA
Palavras-Chave: ÓXIDO NÍTRICO - RESTRIÇÃO ALIMENTAR - ETANOL
O etanol afeta aspectos funcionais do Sistema Nervoso Central (SNC) e causa alterações no comportamento. Dados da literatura indicam que a restrição alimentar protege o SNC contra danos do envelhecimento e de algumas substâncias neurotóxicas. O presente estudo tem por objetivo avaliar se a restrição alimentar (R) interfere nos efeitos do etanol na atividade da óxido nítrico sintase neural (nNOS) e em aspectos comportamentais. Ratos Wistar adultos, machos foram divididos em quatro grupos (n=12 cada): controle-água (CA), controle-etanol (CE), R-água (RA) e R-etanol (RE). Todos animais foram submetidos aos testes de memória espacial no labirinto aquático e de comportamento exploratório em campo aberto. A determinação da atividade da nNOS no cerebelo foi realizada através da dosagem de nitrito usando-se o método espectrofotométrico. Também foram registrados: consumo de ração e líquido, peso do animal, peso de órgãos e albumina sérica. Os animais do grupo RA tiveram peso significativamente menor, mas não apresentaram diferenças significativas nas concentrações séricas de albumina. Todos os animais aprenderam a tarefa no labirinto aquático e não houve diferença entre os quatro grupos, com relação à memória espacial. Na situação de campo aberto, o grupo CE apresentou uma freqüência do comportamento exploratório, rearing, significativamente menor comparado aos outros grupos, enquanto o grupo RE teve esse parâmetro igual ao grupo CA. A atividade da nNOS foi significativamente menor nos animais do grupo RA comparado aos dos outros grupos. Os dados obtidos no presente estudo sugerem também que o efeito do etanol sobre a atividade da nNOS nos animais submetidos à restrição alimentar parece ser diferente do efeito observado nos animais controles. Estudos mais detalhados são necessários para confirmação destes resultados.
Apoio: FAPEMIG, CNPqp>
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