Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

Efeito da tolerância oral a ovalbumina na infecção com Schistosoma mansoni em camundongos

Autor: LEITE, R.S.

Orientador: RUIZ-DE-SOUZA, V.

Outros autores: NEGRÃO-CORREA, D A; COELHO,P M Z; TEIXEIRA, M M;;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / IMUNOLOGIA

Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: MORFOLOGIA

Palavras-Chave: TOLERÂNCIA ORAL - EOSINÓFILO - SCHISTOSOMA MANSONI

A administração oral de antígenos protéicos antes da imunização primária em Al(OH)3 induz a tolerância oral, caracterizada por inibir a produção de anticorpos e respostas celulares a este antígeno. A resposta a um antígeno não relacionado pode ser suprimida pela co-imunização com um antígeno tolerizado. Os helmintos são agentes infecciosos potentes e a infecção com S. mansoni está associada à produção de IgE e à eosinofilia. A relação entre reações alérgicas, produção de IgE e infecção com helmintos tem sido uma das principais áreas de interesse da imunologia. Sendo a tolerância oral a proteínas solúveis capaz de suprimir a resposta antigênica específica e influenciar uma resposta não relacionada, analisamos o efeito da tolerância oral à ovalbumina (Ova) ao longo da infecção experimental com S. mansoni em camundongos B6D2F1. Temos estudado os efeitos da tolerância oral em modelo de pleurisia com acúmulo de eosinófilos com pico em 48 h após desafio intra-pelural (i.pl.) com antígeno solúvel do ovo de S. mansoni (SEA) em camundongos B6D2F1. Verificamos que a administração oral prévia de Ova e a concomitante imunização de Ova adsorvida em Al(OH)3 seguida de desafio i.pl. com SEA inibe significativamente a acumulação de eosinófilos na cavidade pleural e anticorpos anti-Ova séricos. Investigamos o efeito da tolerância oral à Ova no curso da infecção por S. mansoni com 25 cercárias através de parâmetros parasitológicos e imunológicos. Observamos pleurisia induzida por SEA com pico entre 8 e 9 semanas após a infecção, com dose ótima de 1 ?g por cavidade. Avaliamos o efeito da ingestão de Ova e imunizações no curso da infecção. O acúmulo de eosinófilos na cavidade pleural induzido pelo SEA durante a infecção foi inibida pela tolerância oral à Ova. Apesar da eosinofilia estar aumentada em todos os grupos infectados, a redução da migração celular para a cavidade pleural foi observada apenas nos animais que foram imunizados com Ova.

Apoio: FAPEMIG PIBIC PRPqp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
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