Autor: MARCIANO,A.P.V.
Orientador: BARBOSA-STANCIOLI, E.F.
Outros autores: BRITO-MELO, GEA [CNPQ/DOUTORADO]; MARTINS-FILHO, OA;;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / VIROLOGIA
Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: MICROBIOLOGIA
Palavras-Chave: HTLV-I - QUIMIOCINAS - RT-PCR
O HTLV é um vírus da família Retroviridae, subfamília oncovirinae, classificado em tipos I e II. É endêmico em ilhas situadas no Sudeste do arquipélago do Japão, em diversas ilhas do Caribe, parte do continente africano e na América do Sul. O aleitamento materno é a principal via de transmissão do HTLV, podendo também ser transmitido via transplacentária, sexual, via sangue e hemoderivados e por agulhas contaminadas com células infectadas. O HTLV-I (vírus linfotrópico da célula T humana tipo I) tem sido associado com leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL), mielopatia associada ao HTLV-I/paraparesia espástica tropical (HAM/TSP), uveite e problemas dermatológicos. Os mecanismos patológicos que promovem as lesões no tecido nervoso em HAM/TSP não estão ainda bem esclarecidos, mas eventos de migração de células imunes para o foco inflamatório tem sido avaliados. As quimiocinas constituem uma grande família de proteínas de baixo peso molecular e possuem um papel chave no processo de recrutamento de células inflamatórias, promovendo a entrada de leucócitos no sistema nervoso durante a inflamação. Há evidências que as quimiocinas estão envolvidas na desmielinização do sistema nervoso, mediada pelo sistema imune. Acreditando que o estudo do perfil celular possa ser útil na compreensão dos eventos associados ao desenvolvimento/manutenção de HAM/TSP, este trabalho teve o objetivo de analisar o perfil de acumulação de RNAm para os receptores CXCR4, CCR5, CCR2 e CXCR3, utilizando a técnica de RT-PCR e o gene normalizador ?-actina para as análises densitométricas. Resultados obtidos da analise de 29 pacientes com diferentes graus de progressão clinica (Assintomaticos, Oligossintomaticos e HAM/TSP) e controles não infectados (Soronegativos) são apresentados e discutidos.
Apoio: CNPq e Fundação HEMOMINAS.p>
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