Autor: MOTTA, P. M. C.
Orientador: LEITE, R. C.
Outros autores: LOPES, L B [CNPQ]; AMARAL, F R [FAPEMIG]; PRADO, P E F;; LAGE, A. P.;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA
Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA
Palavras-Chave: BÚFALOS - TUBERCULOSE - BRUCELOSE
A exploração econômica de búfalos foi introduzida no Brasil no início do século XX, sendo considerada uma atividade marginal sem o cuidado tecnológico que acompanhou a bovinocultura. A bubalinocultura se manteve mais proeminente nos estados do norte do Brasil, com pequena população no sudeste brasileiro. Nos últimos anos, esse panorama mudou, com o despertar para essa nova atividade, procurando-se incrementar novos valores como os produtos lácteos, à semelhança da Itália e Índia, principalmente. No entanto, pouco se sabe sobre a sanidade dos rebanhos bubalinos em nosso país. Assim, a grande maioria dos rebanhos são trabalhados sem um controle sanitário específico para a espécie e muitos dados extrapolados da criação de bovinos. Na região de Luz - Dores do Indaiá; MG, está havendo grande interesse pela bubalinocultura. Com o intuito de determinar a situação de Brucelose e Tuberculose em oito rebanhos bubalinos da região de Luz - Dores do Indaiá; MG, foram coletadas 236 amostras de soro sangüíneo e realizadas 385 tuberculinizações comparadas. Os soros foram testados pelo teste de antígeno acidificado tamponado e, os reagentes, foram testados na prova do 2-mercaptoetanol (2-ME). Foram encontrados 25 animais (11%) positivos para brucelose e 9 animais (4%) com resultados inconclusivos. Dos 385 animais tuberculinizados, apenas dois animais (0,5%) apresentaram reação positiva. Estes resultados mostram a presença de Brucelose e Tuberculose em bubalinos na região de Luz - Dores do Indaiá - MG, doenças estas que devem ser consideradas no planejamento sanitário dos rebanhos bubalinos da região.
Apoio: FEP/MVZ, Núcleo de Bubalinocultura da Escola de Veterinária da UFMG.p>
|