Autor: MARINHO, P.C.
Orientador: FONTES, D.O.
Outros autores: SILVA, I J; RODRIGUEZ, N M;; MENDES, W. S. [CAPES];
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS
Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: ZOOTECNIA
Palavras-Chave: DIGESTIBILIDADE - SOJA - SUÍNOS
Um ensaio de metabolismo foi conduzido na Escola de Veterinária da UFMG, para avaliar a digestibilidade de nutrientes e valores energéticos de sojas processadas a calor para suínos em crescimento. Foram utilizados vinte suínos machos castrados, mestiços, com peso inicial médio de 37,67 ? 3,33 Kg. Adotou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, com 5 tratamentos (uma dieta referência e 4 dietas teste) e 4 repetições em cada experimento. Os alimentos avaliados foram: farelo de soja, soja semi-integral extrusada, soja integral expandida e soja integral micronizada. Estes substituíram em 25% a dieta referência. Os dados de digestibilidade da energia, proteína bruta e matéria seca obtidos para o farelo de soja foram estatisticamente superiores aos valores observados para soja semi-integral extrusada e a soja integral expandida, enquanto a digestibilidade do extrato etéreo foi estatisticamente inferior aos valores obtidos para as outras sojas testadas. Isto pode ser explicado pelo baixo teor de EE do farelo de soja (1,5%), que poderia ter causado erro relativo ou ainda pela interferência da gordura fecal endógena, mascarando sua digestibilidade. A soja integral expandida apresentou os piores valores de digestibilidade. O farelo de soja, a soja semi-integral extrusada, a soja integral expandida e a soja integral micronizada apresentaram valores de energia digestível de 3583, 4065, 3803 e 5272 Kcal/Kg, respectivamente. Os processamentos de extrusão e micronização das sojas semi-integral e integral apresentou melhoria de suas digestibilidades, sendo que a soja micronizada mostrou-se nutricionalmente superior as demais sojas avaliadas.
Apoio: CNPqp>
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