Autor: NUNES, A.B.V.
Orientador: MOREIRA, E.C.
Outros autores: NAVEDA, L A DA B [CNPQ];; ZANINI, M.S.; MOREIRA,E.C;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / EPIDEMIOLOGIA ANIMAL
Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA
Palavras-Chave: ISOLAMENTO - LESÕES - MYCOBACTERIUM BOVIS
A tuberculose bovina consta como doença da lista B da OIE, sendo importante o rastreamento epidemiológico das amostras de M. bovis encontradas no rebanho nacional. Com o auxílio do Serviço de Inspeção Sanitária de alguns matadouros de bovinos da região Sudeste (MG e ES), no período da 03/2001 a 03/2002, coletou-se 252 amostras de lesões tipo tuberculosas (LTTs) dos bovinos abatidos, para posterior isolamento. Estas amostras foram acondicionadas em sacos plásticos de PVC e congeladas a -20º C até o envio para o laboratório. Posteriormente, realizou-se descontaminação com 4% de NaOH, Método de Petroff. Procedeu-se a semeadura em meios de cultura Lowenstein-Jensen sem glicerol e com 0,8% de piruvato e/ou Stonebrink. As culturas foram incubadas a 37º C até 90 dias. Após a incubação, amostras positivas de culturas foram examinadas pela coloração de Ziehl - Neelsen e feito PCR. Al final, obteve-se 135 (53,5%) isolamentos de M. bovis. Os tubos com aspecto macro e microscópicos condizentes com M. bovis foram caracterizados como bacilo álcool ácido resistente (BAAR), seguido de confirmação por PCR. Das 117 LTTs sem isolamento, 64(25,4%) apresentavam-se contaminadas e 53 (21%) tiveram ausência completa de crescimento. Verificou-se que o M. bovis requer um tempo prolongado para replicação, ao contrário de outros microrganismos contaminantes que crescem rapidamente, favorecendo a liquefação do meio e seu descarte. Os processos de descontaminação utilizados são muito lesivos as bactérias, podendo inviabilizar o crescimento de M. bovis.
Apoio: FAPEMIGp>
|