Autor: MATA, F.C.

Orientador: FERREIRA, W.M.

Outros autores: FERREIRA [CNPQ];;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS AGRARIAS / NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: ZOOTECNIA

Palavras-Chave: DIGESTIBILIDADE APARENTE - EXTRATO ETÉREO - HIDRÓLISE ÁCIDA

A análise do EE sem proceder a hidrólise ácida prévia pode subestimar o conteúdo de EE fecal, e conseqüentemente, superestimar o EE digestível. Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de se verificar se existe diferença entre os valores de digestibilidade aparente do extrato etéreo quando este é determinado utilizando-se ou não a hidrólise ácida previamente à extração pelo éter do conteúdo lipídico das amostras de fezes e das dietas experimentais. Utilizaram-se 72 coelhos (Oito animais por tratamento) da raça Nova Zelândia Branco com 49 dias de idade para a determinação dos coeficientes de digestibilidade aparente do extrato etéreo de nove dietas experimentais, as quais eram constituídas de uma dieta basal sem inclusão de óleo ou gordura suplementar e de outras oito dietas com a inclusão de níveis crescentes (0; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0%) de óleo de soja e de gordura animal, formuladas para atender as exigências nutricionais previstas para coelhos em crescimento de acordo com DE BLAS e MATEOS (1998). O procedimento experimental, bem como os processos de preparo e análises químicas de amostras de fezes e alimentos e os cálculos dos valores de digestibilidade do EE utilizados foram os propostos por PÉREZ et al. (1995); XICCATO et al. (1996) e EGRAN (1999). Os dados obtidos nos permitem concluir que os coeficientes de digestibilidade aparente do extrato etéreo de todas as dietas, quando se procede as hidrólises ácidas previamente à análise de extrato etéreo, são significativamente inferiores (P<0,05) àqueles coeficientes de digestibilidade aparente do extrato etéreo calculados a partir de resultados analíticos sem hidrólise ácida.

Apoio: FAPEMIG; CNPqp>